Soldado da PM morto em troca de tiros com policiais civis respondia processo disciplinar e não podia portar arma
O policial militar assassinado na madrugada desta quinta-feira (14), por policiais civis, estava afastado da corporação e respondia processo disciplinar por dois crimes que aconteceram em 2014 e 2015. Davi Cristiano das Neves Pereira, de 34 anos, foi morto durante uma troca de tiros com policiais civis, em um bar no bairro do Geisel, em João Pessoa.
O soldado era lotado no 5º Batalhão da Polícia Militar também foi detido no dia 26 de janeiro durante uma operação da PM em uma casa de show no bairro Portal do Sol por porte ilegal de arma, já que o porte e a posse da arma estava suspenso por conta da investigação interna.
De acordo com o tenente-coronel Barros, comandante do 5º Batalhão, ainda não há informações se a arma que estava com Davi no momento do crime desta quinta-feira pertencia ao soldado. No entanto, ressaltou que o modelo e a numeração do revólver encontrado não correspondem aos armamentos utilizados pelo Estado da Paraíba. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Entenda o caso
De acordo com a PM, que esteve no local, a vítima estava bebendo no estabelecimento com outra pessoa, que também foi atingida pelos disparos e ficou ferida.
Conforme relata tenente Marcones, da Polícia Militar, os dois policiais civis estavam sentados em uma mesa do bar e teriam achado suspeita a atitude de dois homens que também estavam bebendo em outra mesa. Então, os policiais civis foram até a mesa e abordaram os dois. Foi quando iniciou uma discussão e deu início ao tiroteio dentro do bar. No entanto, a Polícia Civil ainda investiga o que teria motivado o início do tiroteio.
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