Publicado em: 1 jun 2020

Sindalcool cumprimenta novo dirigente colombiano e destaca medidas para conter influência do etanol de milho americano

O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, enviou nesta sexta-feira (29), nota oficial da entidade, parabenizando e saudando o novo presidente da Associação de Cultivadores de Cana-de-Açúcar da Colômbia (ASOCAÑA), Frank Pearl, a quem enalteceu o ex-ministro e negociador da Paz daquele país, pela brilhante trajetória no desenvolvimento da nação colombiana.    

         Na nota, Edmundo falou que tem conhecimento do esforço permanente dos produtores da Colômbia, em promover o desenvolvimento sustentável e os avanços para reduzir as consequências das emissões de particulados dos combustíveis fósseis, por meio da produção e promoção da larga utilização do biocombustível da cana, o álcool.

         O presidente do Sindalcool manifestou também solidariedade aos produtores da Colômbia, contra a ocupação de 40% do mercado local por álcool subsidiado, importado dos Estados Unidos da América, e no teor do documento, faz cumprimentos pela vitória do reconhecimento dos subsídios ao milho na sua origem, e do estabelecimento de sobretaxa de importação de 0,1997 US$/galão, através dos Ministérios de Minas e Energia, e Ministério de Comércio, Indústria e Turismo daquele país latino-americano, como forma de desencorajar importações e recuperar o mercado local.

Ainda na nota, o dirigente do Sindalcool manifestou sentimento de irmandade com o vizinho país, pois no Brasil há também muitas usinas em insolvência, como há empresas colombianas ameaçadas de nocaute. “Temos grande interesse em conhecer, e solicitamos acesso aos estudos que comprovaram o direito específico de US$ 0,06646/kg de milho, uma vez que se identificou que 68,7% do milho americano é destinado ao álcool produzido nos Estados Unidos, recebe esse largo subsídio com maior razão em se estabelecer o ad valorem”, lembrou.

Para o presidente do Sindalcool, no Brasil a situação é agravada pela concessão de isenção de tarifa Mercosul pelo governo brasileiro, para 200.000.000 de galões de álcool combustível. “Esta concessão do governo brasileiro, ampliou a participação do álcool de milho subsidiado no mercado brasileiro, e consequentemente agravou a sustentabilidade econômica das empresas produtoras”, lamentou.

         Por fim, Edmundo Barbosa conclui a nota, reafirmando a vontade de maior cooperação entre as duas associações, assim como, desejando ao Frank Peal, contínuas realizações para a redução urgente do particulado, emitido pelos combustíveis fósseis, com a consequentemente melhoria da qualidade do ar em todas as cidades colombianas, atingindo menor número de internações hospitalares por problemas respiratórios.




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