Publicado em: 15 maio 2017

Servidores aprovados em vários concursos: conheça perfil dos presos na Operação Gabarito

A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira (15), as seis pessoas presas na primeira fase da Operação Gabarito realizadas em João Pessoa e Natal no último dia sete de maio. Os detidos, todos  funcionários públicos, estão sendo acusados de fraudar diversos concursos públicos no nordeste. Conheça os acusados:

Alessandro Camilo de Sousa era servidor do IBGE e Luis Paulo Silva dos Santos havia sido aprovado em vários concursos pelo nordeste. De acordo com a polícia, ele era responsável por transportar as provas para os outros membros da quadrilha.

Lima Daiana Nascimento de Souza é servidora do município de Santa Rita e Diones Leite de Santana Lima era agente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB).

Dois policiais militares também foram detidos, são eles: Poliane Alencar Holanda e Sérgio Firmino da Silva, que estão presos em seus respectivos batalhões. Os PMs foram presos porque foram encontrado drogas na suas residências durante buscas.

Duas outras pessoas estão foragidas, um ouro agente do Detran-PB, Erideiwid Henrique Ômega Ferreira da Silva e o policial rodoviário federal Marcus Vinicius Pimentel, que conseguiu fugir em uma BMW no dia da ação policial.

Além desses, uma jovem que foi aprovada em primeiro lugar no Prouni e cursa medicina em uma universidade particular da capital paraibana recebeu um mandato de busca e apreensão na sua casa, mas não chegou a ser presa.

A versão dos advogados:

Dos quatro considerados líderes do esquema, um deles, José Marcelino da Silva, chegou a ser preso por fraude em um concurso para auditor fiscal no município de Olinda, em Pernambuco, em 2014. Ele foi preso em flagrante e liberado e estava cumprindo medidas cautelares.

Outros três suspeitos – Flávio Borges, Vicente Borges e Kamilla Marcelino – não chegaram a ser presos, mas respondiam por fraudes no concurso do Conde, no Litoral Sul da Paraíba, em 2016, em uma investigação do Ministério Público.

“A defesa entende que nada de concreto existe. Vamos aguardar a finalização desse inquérito. Repito e sou exaustivo, até hoje, não existe nada de contundente contra esses rapazes”, declarou o advogado de defesa dos suspeitos, Aécio Farias.

Eduardo Luna, advogado de uma funcionário da Prefeitura de Santa Rita

Eduardo Luna, advogado de uma funcionário da Prefeitura de Santa Rita

Yves Feitosa/David Martins




Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter

O que achou? Comente...