Publicado em: 30 nov 2014

Recorde: Romaria da Penha reuniu cerca de 400 mil pessoas na capital paraibana

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Milhares de fiéis participaram da  Romaria de Nossa Senhora da Penha que começou no sábado (29) e  terminou no início da manhã deste domingo (30) em João Pessoa. De acordo com a Arquidiocese da Paraíba, cerca de 400 mil pessoas percorreram os 14 quilômetros de caminhada. Em 2014 o tradicional evento católico está completando 251 anos.

O ponto de partida da romaria foi no bairro de Jaguaribe, onde ás 22h (horário local), a imagem de Nossa Senhora da Penha deixou a Igreja de Lourdes para se encontrar com uma multidão de fiéis. Antes do início do trajeto o arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, saudou os participantes. “A Paraíba é uma terra de unidade. Que sejam todos bem vindos, de todos os lugares do Estado, porque o nosso povo dá uma grande demonstração de união nesta noite em que, sobretudo, celebramos a paz” disse.

Em seguida a imagem de Nossa Senhora percorreu o trajeto da romaria pelas avenidas João Machado, Pedro II, principal do bairro dos Bancários, Trevo de Mangabeira e pela pista de acesso à Praia da Penha até finalmente chegar à Praça Oswaldo Pessoa, onde fica o Santuário da Penha.  A caminhada contou com um total de 14 trios elétricos.

Patrimônio Cultural
No ano passado a Romaria de Nossa Senhora da Penha foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de João Pessoa . O reconhecimento foi proposto pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Luciano Cartaxo (PT).  Isso garante o comprometimento do poder público em proteger a manifestação religiosa.

A Romaria da Penha acontece anualmente no quinto final de semana antes do Natal, que para os católicos é a data em que se encerra o ano litúrgico. Os fiéis saem da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Jaguaribe, e fazem um trajeto de 14 quilômetros até o Santuário de Nossa Senhora da Penha, onde é celebrada uma missa.

A devoção a Nossa Senhora da Penha começou em 1763, quando o português Sílvio Siqueira fez um apelo à mãe de Jesus. Ele, junto com a tripulação de sua embarcação, enfrentava uma grande tormenta no litoral paraibano, pediu para aportar com segurança. A graça foi alcançada e, em retribuição, ele ergueu uma capela onde desembarcou, a então Praia de Aratú, que depois viria a ser chamada de Praia da Penha.

 

Portal do Litoral

Com Arquidiocese




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