Publicado em: 15 jul 2015

Professores da UFCG em greve fazem ato público para cobrar informações sobre cortes orçamentários

Os professores, estudantes e técnico-administrativos em greve da UFCG realizam nesta quarta-feira (15), desde 8h, um ato público em frente à Reitoria da instituição, em Campina Grande, com o objetivo de cobrar do reitor Edilson Amorim informações precisas sobre o impacto dos cortes do Governo Federal no orçamento da instituição. Os cortes já acarretaram perdas de mais de R$ 1,5 milhão na área de pós-graduação da universidade.

Os dados já foram solicitados pela Associação dos docentes da UFCG – ADUFCG há semanas, mas até agora não foram liberados. As informações solicitados mostrarão o impacto dos cortes do Governo Federal nos recursos que serão disponibilizados para a universidade  em 2015 e deixarão explicito a crise financeira para a sua manutenção.

Na semana passada, A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)  informou a UFCG que 75% dos recursos destinados a pós-graduação da instituição foram incluídos no corte orçamentário aplicado pelo Governo Federal na área de educação. O corte praticamente inviabiliza o funcionamento da pós-graduação na UFCG, pois retira mais de R$ 1,5 milhão e deixa apenas cerca de R$ 500 mil quando só no primeiro semestre já foram consumidos mais de R$ 400 mil.

Após o ato público, os professores, técnicos e estudantes em greve participarão da reunião da Câmara Superior de Pós-Graduação, que ocorrerá a partir das 9h, no prédio da Reitoria, onde serão também discutidos os cortes orçamentários do setor.

Dia Nacional

Na quinta-feira pela manhã, a partir das 9h, o Comando Local de Greve da ADUFCG realizará com outras entidades sindicais de servidores públicos federais um ato público, na Praça da Bandeira, em Campina Grande, no Dia Nacional contra os Cortes e pelo Investimento na Educação Público.

Greve

A greve dos docentes da UFCG completará nesta quinta-feira (16/07) sua terceira semana seguida. O movimento integra a greve nacional da categoria, que foi deflagrada em 28 de junho pelo sindicato Nacional – ANDES-SN. Até o momento, o Governo Federal não apresentou aos professores respostas concretas para a pauta de reivindicações que inclui restruturação da carreira docente, valorização salarial para ativos e aposentados, índice de reposição de perdas de 27,3% para janeiro de 2016, defesa do caráter público das universidades, melhores condições de trabalho e ensino e garantia da autonomia universitária.

Com ADUFCG



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