Professores da UEPB fazem paralisação por reajuste e reitor pondera: ‘não tem condições de pagar’
Os oito campi da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) fazem uma paralisação nesta quarta-feira (20) e realizam um “aulão” na Praça dos Três Poderes, com o tema Precarização do Trabalho na UEPB e Terceirização. O reitor da Universidade, Rangel Júnior afirmou que a instituição não tem condições de pagar o reajuste e a professora Lourdes Sarmento, que faz parte do comitê de mobilização, destacou que é favorável à greve.
Enquanto isso, 20 mil alunos ficam sem aula devido à paralisação. Todos os oito campi aderiram à paralisação que foi deliberada no dia 6 de maio em Assembleia Geral. No dia 11 haverá nova assembléia dos professores que vai avaliar os próximos passos do movimento. Na última assembleia, foi retirado o indicativo de greve da pauta, mas a professora se diz favorável à medida e o assunto pode voltar a ser tratado.
De acordo com Lourdes, os servidores estão com um calendário de mobilização para pressionar o governo para aprovar o reajuste 8%, aprovado no Conselho Universitário. “Não é aumento, é reposição salarial”, explica. O governo ainda não enviou uma contraproposta ao reajuste.
Além disso, o movimento também reclama da precarização da universidade, onde faltam equipamentos essenciais, falou das dificuldades que diversos cursos enfrentam e do campus de João Pessoa que sequer existe, e funciona em uma escola.
Já o reitor da UEPB, Rangel Júnior, alegou que a instituição não tem condições de pagar o reajuste que os professores estão pedindo, pois é “incompatível com o atual orçamento”.
Portal do Litoral PB
Com Paraíba.com
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