Publicado em: 3 abr 2018

Polícia Federal confirma prisão de prefeito Leto Viana e mais 10 pessoas; veja a lista

A Polícia Federal divulgou o nome das 11 pessoas detidas na manhã desta terça-feira (03), durante a operação Xeque-Mate. A ação ocorre em parceria com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e tem como objetivo desarticular esquema de corrupção na administração pública de Cabedelo/PB, no âmbito dos poderes executivo e legislativo municipal.

Foram detidos:

1. WELLINGTON VIANA FRANCA (Prefeito de Cabedelo)

2. JACQUELINE MONTEIRO FRANCA (Vereadora e primeira-dama)

3. LUCIO JOSE DO NASCIMENTO ARAUJO (Vereador e presidente da Câmara)

4. MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS

5. INALDO FIGUEIREDO DA SILVA

6. TERCIO DE FIGUEIREDO DORNELAS FILHO (Vereador do PSL)

7. ROSILDO PEREIRA DE ARAUJO JUNIOR (Júnior Datele) (Vereador de Cabedelo)

8. ANTONIO BEZERRA DO VALE FILHO (Antônio do Vale) (Vereador)

9. GLEURYSTON VASCONCELOS BEZERRA FILHO

10. ADEILDO BEZERRA DUARTE

11. LEILA MARIA VIANA DO AMARAL

Sobre a Operação – Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventivas, 15 sequestros de imóveis e 36 de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. Além dos mandados, a justiça decretou o afastamento cautelar do cargo de 85 servidores públicos, entre eles o prefeito e o vice-prefeito de Cabedelo, e o presidente da Câmara Municipal.

Durante as investigações, ficou comprovado a participação das principais autoridades públicas do município que se beneficiavam do esquema de diversas formas, tendo registrado aumento patrimonial espantoso, muito acima do condizente com sua renda. Somente na aquisição de imóveis nos últimos cinco anos, verificou-se que um agente político envolvido movimentou mais de 10 milhões de reais à margem do sistema financeiro oficial. Em um dos esquemas, foram detectados funcionários fantasmas da prefeitura e da câmara municipal que recebiam salários de até R$20.000 e entregavam a maior parte para as autoridades locais, ficando de fato com valores residuais. Foram constatadas ainda doações fraudulentas de imóveis do patrimônio público municipal, bem localizados e de alto valor, para empresários locais sem que houvesse critérios objetivos para a escolha do beneficiado. Os envolvidos responderão por formação de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraude licitatória. O prefeito responderá ainda por crime de responsabilidade de prefeito. Participam da operação cerca de 200 policiais federais.




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