Publicado em: 22 mar 2019

PM é preso suspeito de agredir dona de lanchonete por erro no pedido; Veja vídeo

O policial militar Augusto Cesar Lima Santana, lotado no 9° BPM (Rocha Miranda), teve sua prisão administrativa convertida em prisão em flagrante, na tarde desta quinta-feira (21), depois de prestar depoimento na 32ª DP (Taquara).

Augusto é suspeito de agredir a atendente de uma lanchonete de Curicica, na Zona Oeste do Rio. Segundo o delegado Maurício Mendonça, titular da 32ª DP, o policial alegou que a funcionária do estabelecimento errou o seu pedido e que aquilo o deixou descontente.

Imagens da câmera de segurança do local mostram o momento em que o agressor, armado, chega ao local e espanca a funcionária no balcão.

Augusto Cesar Lima Santana pode responder pelos crimes de lesão corporal; injuria; ameaça; e falsa identidade, já que no momento da agressão o policial alegou que seria delegado da Polícia Federal, de acordo com a vítima.

O agressor foi preso administrativamente na manhã desta quinta-feira (21) e no início da tarde foi encaminhado à delegacia da Taquara, na Zona Oeste do Rio, para prestar depoimento.

Segundo o delegado Maurício Mendonça, depois de finalizado o depoimento e os tramites burocráticos para a conversão da prisão administrativa em prisão em flagrante, Augusto será transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói.

Policial entrou armado na lanchonete

Segundo a vítima, a esposa de Augusto pediu um lanche por um aplicativo de celular. A comida chegou diferente do pedido, e o casal ligou para reclamar. Houve uma discussão por telefone. Em seguida, ainda de acordo com a vítima, o homem disse que era delegado da Polícia Federal, fez xingamentos e disse que iria de viatura buscá-la.

As imagens mostram a dona do estabelecimento levando tapas e socos e sendo arrastada pelos cabelos até o lado de fora, quando desmaia.

A vítima foi até a delegacia e teve de levar três pontos na cabeça.

“Ele chegou lá rendendo os motoboys com uma arma. Depois ele foi até o balcão. Aí já começaram as agressões”, lembra.

“Ele já virou a mão na minha cara, me pegou dentro do balcão, me arrastou pelo cabelo até a calçada, e chute na costela, chute na cara. Botou a arma na minha cabeça, botou a arma no meu pescoço, enfim. Eu desmaiei, não me lembro mais de nada”, narra.

G1




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