Publicado em: 8 set 2014

Opinião: O novo Moto X não é apenas um rosto bonito. É um tapa na cara do mercado.

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Sim, o Moto X é bonito, tem uma construção impecável e ébasicamente o melhor smartphone Android disponível hojepara a compra. Seu maior trunfo não está em oferecer uma experiência com assinatura da Motorola, com pés do Google e mãos (ainda muito por cima) da Lenovo. A sacada genial da Motorola foi de corrigir o problema em dados técnicos do Moto X de primeira geração, aumentar muito a qualidade externa do produto e lançar o novo celular com preço muito abaixo de todos os seus concorrentes diretos. Ele chegou ao Brasil custando R$ 1.499. Qual outro smartphone topo de linha chegou com este valor? Nenhum.

Nenhum smartphone concorrente e com hardware semelhante chegou ao país por menos de R$ 1,9 mil – o Lumia 930 era o high-end mais barato, sendo lançado por R$ 1.899. Confira quanto que cada topo de linha concorrente do novo Moto X custava, em seu lançamento:

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  • Galaxy S5: R$ 2.599 (R$ 1,1 mil mais caro do que o novo Moto X)
  • iPhone 5S: R$ 2.799 (R$ 1,3 mil mais caro do que o Moto X)
  • LG G3: R$ 2.299 (R$ 800 mais caro do que o Moto X)
  • Xperia Z2: R$ 2.499 (R$ 1 mil mais caro do que o Moto X)
  • Lumia 930: R$ 1.899 (R$ 400 mais caro do que o Moto X)

Vale lembrar que os preços, com exceção do iPhone 5S, caem bastante com o tempo e a desvalorização joga os concorrentes em um valor próximo ao que é cobrado pelo Moto X, mas ainda não no mesmo nível ou em valor inferior. Além disso, estes valores são para smartphones com 16 GB de memória interna(menos o Lumia 930, que chega com 32 GB), enquanto a segunda geração do Moto X chega com o dobro da capacidade interna de seus concorrentes. A Motorola conseguiu colocar um valor menos injusto, menos agressivo do que a média de um celular com processadorSnapdragon 801, rodando quatro núcleos a 2.5 GHz, acompanhado de uma GPU Adreno 330, câmera que filma em 4K e2 GB de memória RAM. Não há qualquer concorrente neste nível ou pouco acima, que junta tudo isso e ainda entrega 32 GB de espaço interno e a garantia de atualização rápida do Android, sem uma pesada interface para abocanhar parte do desempenho e que entrega uma série de aplicativos que o usuário não pediu – e, normalmente, não vai usar e que não pode apagar do gadget.

O que mais importa no novo Moto X não é bem o hardware, mas essa sacudida que ele proporcionou na indústria. É o mesmo susto que levou o mercado com a chegada do primeiro Moto G, que agora ficou pouca coisa melhor e continua com o mesmo preço. Com o bom número de vendas, junto de uma expectativa enorme que foi criada em cima dele, com materiais muito bem construídos (metal nas bordas com bambu e até couro de verdade na parte traseira, sem aquele plástico imitando couro da Samsung), a indústria pode tender a baixar o preço dos lançamentos de smartphones, no Brasil. Quem ganha com isso? O brasileiro, nós! É bom ver que, finalmente, um smartphone parrudo não custa mais do que R$ 2 mil.

Ele é perfeito, mas sua câmera ainda não é tão boa quanto de todos os seus concorrentes. Ah, claro, uma câmera pouco melhor vale quase que R$ 1 mil a maisNão (com R$ 1 mil você compra uma câmera compacta, sobrando dinheiro)

Portal do Litoral PB

Com Yahoo 

 




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