Publicado em: 14 out 2014

Nova bateria que recarrega 70% da sua carga em dois minutos chega em 2016

E se a bateria do seu smartphone conseguisse sair de 0% a 70% de carga em apenas dois minutos? Você ainda se incomodaria em carregar o aparelho todo dia ou a cada dois dias? É provável que sim, mas o incômodo seria muito menor. Esse “sonho de consumo” está perto de se tornar realidade e, com as pesquisas da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, isso pode acontecer já em 2016.

A expectativa de lançamento comercial dessa novidade é bem otimista e realmente pode revolucionar o mercado de smartphones e de eletrônicos que precisam de baterias para funcionar em geral. Além dos nossos celulares, carros elétricos poderiam finalmente se tornar incrivelmente práticos, eliminando a necessidade de ficar horas ligados à tomadas sempre que a bateria acaba.

Os pesquisadores já patentearam a tecnologia de suas baterias, que são constituídas de lítio e possuem ânodos de dióxido de titânio em forma de nanotubos 100 vezes mais finos que um cabelo humano. Essa condição é o que realmente faz a bateria carregar tão rápido, uma vez que a superfície de contato dos ânodos aumenta significativamente. Elas podem ir de 0% a 70% de carga em dois minutos apenas.

Funcionando por mais tempo

Outro benefício do uso desse material é o aumento significativo da vida útil das baterias. Elas poderão ser recarregadas mais de 10 mil vezes, algo que garantiria o funcionamento por quase 20 anos. As baterias de smartphones atuais, em média, aguentam 500 ciclos antes de começarem a apresentar problemas.

As estimativas são de que, em 2016, o mercado de baterias para eletrônicos esteja batendo os US$ 23 bilhões. Ou seja, uma novidade como essa poderia realmente render uma boa grana para os inventores e para a universidade.

Sem problemas para adaptação da indústria

Quanto ao preço e dificuldade de produção, não há com o que se preocupar. O dióxido de titânio é bastante abundante na Terra e já é explorado pela indústria de cosméticos em protetores solares. Portanto, trata-se de um material bem maleável e que não deve oferecer muita dificuldade para ser transformado em nanotubos. Sendo assim, o preço dessas baterias supereficientes não deve diferir muito das que temos hoje em nossos aparelhos.

Não há informações sobre a possiblidade de grandes fabricantes de eletrônicos já estarem interessadas no produto, mas dada a previsão de lançamento comercial tão próxima, imaginamos que algumas indústrias parceiras já estejam embarcando nessa novidade.




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