Publicado em: 7 ago 2015

“Nós somos aqueles”

Muitos têm perguntado sobre as pretensões do PSB para as eleições municipais de 2016. Há quem não veja relação nenhuma entre a disputa eleitoral do próximo ano com o fato do secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Tecnologia, João Azevedo, ter brindado com seu discurso a inauguração do teatro Pedra do Reino, presente do Governo do Estado pelos 430 anos do município de João Pessoa. Discurso esse no qual o gestor fala em futuro e destaca os feitos passados da gestão socialista na Capital.

“A vida nos ensina a olhar sempre em frente, a mirar o futuro e persegui-lo. Mas em nossa travessia, muitas vezes, há um gesto rápido e simples, que ajuda muito na interrupta caminhada adiante: olhar para trás e ver tuto aquilo que foi transformado, tudo aquilo que foi construído, que foi melhorado. Não há combustível mais eficiente, não há impulso mais estimulante, para seguir em frente transformando e melhorando o mundo em que vivemos”. Foi com essa frase que o secretário João Azevedo, parceiro de longa caminhada do governador Ricardo Coutinho, iniciou pronunciamento durante a inauguração da última fase do Centro de Convenções.

“Comemorar junto com todos vocês os 430 anos da nossa querida João Pessoa, cidade onde nascemos, nos criamos e nos formamos, como homens e profissionais, em meio à entrega de algo tão grandioso como esse teatro, é festejar nos passos do antes, projetando os passos adiante. Numa noite que estamos mirando o futuro, permita-nos uma olhadinha para trás”, continua João, dando a ‘deixa’ – já que o contexto é o teatro – para elencar as intervenções feitas na “Capital de todos e de todas”, a “cidade das acácias”.

“Nós somos aqueles para quem a cidade das acácias, um lugar de extrema beleza, de profundo acolhimento, merecia uma obra de Oscar Niemayer para produzir conhecimento, arte cultura, como a nossa Estação Ciência e seu anexo”, disse o gestor. E continua o pronunciamento, elencando intervenções importantes em João Pessoa, como no Retão de Manaíra, a Pedro II, o anel da UFPB, o binário do Bessa; os conjuntos habitacionais, as escolas, os postos de saúde, as escolas; a reforma e construção de mais de 70 praças, espaços sagrados de convivência social; a transformação do antigo Dede na Vila Olímpica; a reforma do estádio Almeidão e do ginásio Ronaldão, dezenas de escolas, além das reformas do Espaço Cultural e do Teatro Santa Roza. Na lista, também são citados 24 ginásios poliesportivos, 20 estações digitais públicas, 15 PSFs, Hospital de Trauma de Mangabeira, a UPA do Bessa, 11 campos de pelada, o novo estádio da Graça, a urbanização da pracinha de Tambaú, do Largo da Gameleira, com seu novo mercado de peixes, além do Pavilhão do Chá e do Ponto de Cem Réis no Centro Histórico da capital.

Nesse contexto, em que João Azevedo ressalta o nome do governador Ricardo Coutinho como engenheiro moral de todas essas obras, e afirma que esse passado recente se encontra com um futuro próximo, impulsionando a construir ainda mais, não é preciso dizer mais nada.

O discurso.




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