Publicado em: 14 fev 2024

Investigado por estupro de menor, vereador Flávio Cabaré volta à Câmara de Conde

O retorno do vereador Flávio Cabaré à Câmara Municipal de Conde, no último dia 08 de fevereiro, trouxe à tona uma série de questionamentos e debates. O político, que estava licenciado desde outubro do ano passado, volta à Casa Legislativa em meio a sérias acusações de aliciamento de menor.

Flávio Melo está no centro de uma investigação por supostamente oferecer dinheiro em troca de favores sexuais a uma adolescente de apenas 14 anos. A denúncia veio à tona após a jovem apresentar um vídeo como prova, no qual o vereador teria feito a proposta indecorosa.

A família da jovem é originária do município de Goiana, em Pernambuco, próximo à divisa com a Paraíba. Inicialmente, o caso foi encaminhado à Delegacia da Mulher em João Pessoa, mas posteriormente transferido para a Delegacia de Menor Vítima, dada a natureza específica da denúncia.

Enquanto as investigações seguem em curso, o vereador Flávio Cabaré continua respondendo a um processo no Conselho de Ética da Casa Legislativa. Durante sua ausência, a vaga foi ocupada pelo suplente Ednaldo Barbosa, mais conhecido como Naldo Cell, que assumiu por um período de 121 dias.

Câmara Inerte

Na época que o caso ‘estourou’, o presidente da Comissão de Ética, Ariel Carneiro, disse que o grupo deve avaliar o caso “com todos os rigores da lei” para avaliar sobre o afastamento do parlamentar. “Vamos fazer tudo dentro do regimento, para não acontecer como aconteceu em outros casos, que foi afastado, cassado e retornou”, comentou. Porém, até o momento não foi divulgado o andamento da tal investigação e o investigado voltou às funções normalmente.

Flávio Cabaré já foi preso

O vereador chegou a ser preso preventivamente em 2019, suspeito de exploração sexual na Paraíba e Pernambuco.

O mandado de prisão foi cumprido no dia 22 de abril de 2019, durante uma sessão da Câmara Municipal de Conde, quando Flávio era suplente de outro vereador. O mandado estava aberto desde 2018, mas a ordem judicial só foi cumprida quase um ano depois porque o vereador não foi localizado em Sapé, local onde teriam ocorrido os crimes.




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