Publicado em: 26 mar 2016

Família oferece R$ 4 mil em troca de informações sobre assassino da monitora Suênia

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Familiares da monitora de qualidade Suênia de Souza Silva, de 25 anos, que foi assassinada no dia 7 de janeiro deste ano no bairro de Mangabeira enquanto saía do trabalho, estão oferecendo uma recompensa para quem dê informações que levem ao autor do crime.

A iniciativa foi da família do ex-­esposo de Suênia, Neymar Barros, que inicialmente foi considerado um dos principais suspeitos do homicídio. Segundo ele, a ação tem o objetivo de colaborar com o trabalho da polícia, incentivando a realização de denúncias por meio do Disque 197.

“Nosso intuito é somar junto à polícia. O delegado está pedindo denúncias no 197 há tempos e até agora ninguém denunciou. A gente resolveu fazer isso para ver se as pessoas ficam mais incentivadas a falar. Sabemos que ajudando poderemos ser ajudados”, comentou o ex­-esposo da vítima.

Ele comentou as acusações iniciais de que ele poderia ser um dos responsáveis pelo assassinato. “O delegado me investigou e viu que eu não tenho nada a ver. De fato, queremos que seja feita a justiça, mas também tiraria das minhas costas o peso dessa suspeita. Quero, no futuro, conversar com a minha filha e mostrar que a pessoa responsável pelo que ocorreu com a mãe dela está presa”, acrescentou.

Ele ainda pediu colaboração da população e também da Polícia Civil que, até o momento, não declarou se apoia ou não a iniciativa nem disse se pedirá o contato dos denunciantes, única forma de fazer com que a recompensa seja paga. O pai de Suênia, Sueliton Oliveira, também espera que, além do apoio da polícia, essa recompensa possa de fato levar à solução do caso. “É muito duro saber que uma cidadã como a minha filha, batalhadora, mãe de família, que deixou uma filhinha de seis anos órfã foi morta e esse crime continua impune. Sabemos que não trará nossa filha de volta, mas dará uma sensação de alívio saber que os culpados vão sofrer punição”, desabafou.

Ele comentou que as suspeitas existentes sobre o ex­-esposo de Suênia ainda persistem pelo fato de o crime não chegar a uma solução. Ele comentou que as suspeitas são reforçadas pelos desentendimentos que a família sabia existirem entre os dois devido, principalmente, ao apartamento em que Suênia morava, que teria sido comprado enquanto os dois estavam juntos, mas no qual Suênia ficou sozinha após a separação. No entanto, a polícia descartou Neymar como suspeito. “Ele é inocente, até que se prove o contrário. Vamos esperar as denúncias”.

 

Jornal da Paraíba

 




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