Publicado em: 20 maio 2015

Estudantes da UFPB fecham PB-041 em Rio Tinto e ocupam prédio da instituição em protesto

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Alunos do Campus 4 da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) interditaram parte da PB-041 com materiais de construção como cavaletes e pedaços de madeira, em protesto por melhorias estruturais para as unidades de Rio Tinto, onde os estudantes se concentraram, e Mamanguape. O ato aconteceu das 8h às 13h30 desta terça (19) e envolveu alunos dos dois municípios.

De acordo com manifestantes, problemas com a assistência estudantil nas duas unidades do campus motivaram o movimento em prol de melhorias na instituição; eles disseram que enfrentam problemas desde a greve de 2013, quando houve
paralisação de atividades por 48 dias.

De acordo com o estudante de ecologia Yuri Hugo, muitos alunos enfrentam problemas quanto aos serviços de atenção ao alunado. “As duas residências universitárias estão sem funcionamento, tanto a de Rio Tinto quanto a de Mamanguape e tem aluno que não recebe auxílio estudantil há seis meses”, disse ele.

Em relação à alimentação no campus, estudantes informaram que apenas o Restaurante Universitário de Rio Tinto está em funcionamento e que em Mamanguape alguns estudantes recebem auxílios.

Problemas nas instalações elétricas de Rio Tinto também estão entre as insatisfações apresentadas pelos estudantes. Segundo eles, muitas salas têm aparelhos de ar-condicionado, mas o uso é inviável devido a quedas de energia pela incapacidade da subestação da unidade.

Após mais de cinco horas de protesto, que contou com a presença da Polícia Militar, estudantes não foram atendidos pela reitora Margareth Diniz no local, acarretando assim a dispersão. Boa parte dos universitários das duas unidades do campus ocupou o Centro de Ciências aplicadas e Educação de Rio Tinto logo após o fim do protesto na rodovia. Na unidade, eles pretendem permanecer com o objetivo de que a reitora compareça. Segundo os alunos envolvidos não houve interrupção nos trabalhos de servidores no local.

Ao Portal Correio, a reitora Margareth Diniz explicou que não foi comunicada por alunos sobre a solicitação da presença dela, informou que deslocamentos do tipo não podem ser feitos às pressas devido aos procedimentos agendados e disse que estudantes tiveram oportunidades de expor insatisfações há poucos dias.

“Há menos de um mês fizemos uma audiência pública para servidores, professores, pró-reitores, estudantes do campus, mas uma quantidade muito pouco significativa compareceu”, disse ela.

Ela ainda informou que Thompson Oliveira, pró-reitor de assistência estudantil também não pôde ir ao local por estar providenciando 16 editais de assistência.

A Reitora da UFPB também informou que já conversou sobre o assunto com a diretora do Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Maria Angeluce Soares, e o campus deve receber um representante para ouvir as demandas dos alunos na segunda-feira (26). Sobre a construção do Restaurante Universitário de Mamanguape, ela disse que não há previsão de entrega.




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