Publicado em: 15 maio 2017

Entenda: A reforma no ensino médio brasileiro

A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma nação. Nos países de primeiro mundo, o ensino é público e conhecido por sua eximia qualidade. No Brasil, entretanto, a educação pública não é exemplo e está longe de ser sinônimo de capacidade. Isso se evidencia não só pela falta de atualização do currículo base educacional, com também, pela falta de investimentos reais para a efetivação de um ensino democrático e inclusivo.

O debate para a implementação de mudanças significativas no campo da educação deve ser amplamente difundido. É fato que o atual modelo educacional está fadado a falência. Contudo, tal necessidade não pode ser rebaixado à uma medida provisória sem discussão e aceitação social como a proposta pela Reforma do Ensino Médio. Há, no Brasil, pessoas e instrumentos capacitados para tratar de forma séria tal preocupação, de forma que todas as opiniões e medidas que vierem a ser tomadas tenham sidas incansavelmente argumentadas.

É preciso, antes de tudo, criar uma atmosfera que retire a educação desse estado confortável, quebrando barreiras, o conservadorismo e o engessamento no fazer educacional. Todavia, é preciso que o atual governo brasileiro respeite e valorize as instâncias aptas a realizar o debate, dando a elas autonomia para tratar com a sociedade as eventuais mudanças. O país não pode curvar-se à transições que implicarão no futuro se questionar ou apontar a sua implementação.

Dessa forma, é papel do Governo promover uma ampla discussão com todos os setores sociais, buscando unificar pensamentos em prol de uma educação mais humanizada, permitindo protagonismo e condições de expressão ao educando. O que está em jogo é a evolução de um povo que carece de uma educação digna e de qualidade.

 

Anne Nunes

Jornalista




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