Publicado em: 13 nov 2013

Diretor do Fla critica “gritaria” e avisa: ingressos vão se esgotar

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A polêmica por conta dos altos valores cobrados pelo Flamengo para a partida decisiva da final da Copa do Brasil deixou irritado o diretor-executivo de marketing do clube carioca, Fred Luz. Nesta quarta-feira, ele criticou a “gritaria” criada em torno do caso, negou que esteja tirando proveito da numerosa torcida e avisou: apesar de tudo, a lotação será máxima para o segundo confronto com o Atlético-PR, em 27 de novembro, no Maracanã.

“Apesar de toda a gritaria os ingressos vão esgotar. Vendemos 10 mil em uma hora hoje (quarta-feira)”, disse o dirigente, irritado. “Ninguém está tirando partido da torcida. A torcida apoia o clube”, continuou, ao citar o Atlético-MG como exemplo de valorização das entradas para uma partida decisiva. Ele citou a final da Copa Libertadores, conquistada pelo time mineiro contra o Olimpia, do Paraguai.

“O Flamengo não fez nada de errado. O bilhete médio da final do Atlético-MG com o Olimpia foi de R$ 250. Por que o Atletico-MG pode e o Flamengo, não?”, indagou Fred Luz. Para a partida, o ingresso mais barato custará R$ 250 – o mais caro chega a R$ 850. Os valores foram criticados pela torcida e chegaram a ser abordados pelo Procon, que entrou com representação contra o clube na delegacia do consumidor e com uma ação civil pública no Tribunal de Justiça.

Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, criticou a atitude do órgão. “Nunca vimos nada assim. Nos não vamos reduzir os preços. Se formos multados, vamos nos defender. Temos a razão”, afirmou. Representantes do clube não compareceram nesta quarta a uma reunião com o Procon. O dirigente afirmou que a entidade está tentando aparecer.

“Ninguém disse que é barato, mas é um preço justo. A grande maioria vai pagar R$ 75, que é o que o torcedor que tem direito a meia paga”, complementou Eduardo Bandeira de Mello.

Dois diretores do Flamengo seguem na delegacia do consumidor prestando esclarecimentos. Para o presidente, a ação do Procon foi uma arbitrariedade. “Ninguém pode prender ninguém desta maneira.”

Portal do Litoral PB

Com Terra




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