Deputado João Henrique pede respeito do Governo aos policiais inativos e critica a insegurança na Paraíba

O deputado estadual João Henrique (DEM) voltou a fazer duras críticas à falta de investimento na segurança pública da Paraíba, por parte do Governo do Estado. O parlamentar repudiou ainda o tratamento que o governador Ricardo Coutinho vem dando aos policiais militares inativos.

No discurso, o deputado fez uma radiografia da segurança e elencou os problemas dentro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.  Para João Henrique, a violência tem aumentado consideravelmente e a resposta do governo é: “mentiras, autoritarismo e população assombrada e militares acuados”.

“O governador Ricardo Coutinho continua com atos que demonstram sua total incapacidade de entendimento sobre os meandros dos Órgãos de Segurança Pública de nosso Estado e o resultado é o que todos conhecem violência e mais violência. Ele esteve na abertura dos trabalhos desta Casa (ALPB) e em discurso eloquente e cheio de filosofia deixou sua mensagem da síntese de sua gestão, julgada por ele progressista e afirmou crimes foram reduzidos, mas o Mapa da Violência e o Anuário da Violência do Brasil desmentem categoricamente a fala do governador de uma Paraíba tranquila”, falou o deputado.

Outro grave problema na segurança do estado é o desprezo como o atual governo trata os policiais militares e bombeiros. Além receberem o pior salário do Brasil, segundo levantamento feito pelo Jornal O Globo, os policiais trabalham desmotivado. O parlamentar disse ainda que há uma sobre carga de trabalho devido ao baixo efetivo.

“A tropa está desmotivada. O governo não dá estimulo para que os policiais trabalhem com gosto. A coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, apresentou um gráfico do salário dos militares do Brasil e o Policial da Paraíba recebe o pior salário do Brasil, sendo assim também para os Polícias Civis. Não há premiação para a categoria. O efetivo da Policia Militar diminui em 529 Policiais entre 2010 e 2015, nos dias atuais são aproximadamente de 9.000 PMs, porém cerca de 3.000 estão na administração ou a disposição de Órgãos, dai sobram cerca de 6.000, que se dividido em escalas  resta apenas 2.000 ou menos por dia na garantia da segurança pública de todo estado”, frisou o parlamentar.

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