Publicado em: 23 jul 2018

Corpo é achado enterrado em matagal no Alto do Mateus e polícia acredita que é de Samuel Henrique, desaparecido há 13 dias, em João Pessoa

A Polícia Militar localizou o corpo na tarde desta segunda-feira (23) enterrado dentro de um matagal no bairro do Alto do Mateus, em João Pessoa. A PM chegou ao local através de denúncia anônima.

Segundo o capitão Antônio de Sousa, a suspeita é de que o corpo seja de Samuel Henrique, 19 anos, que desapareceu desde o dia 10 de julho no Alto do Mateus, no mesmo dia em que Andrezza foi morta. Os dois mantinham um relacionamento amoroso escondido, segundo amigos do casal.

Uma equipe da perícia foi acionada para retirar o corpo do local. A polícia vai solicitar exames para saber se o corpo é de Samuel.

A Polícia Militar acredita que Samuel foi morto a mando do detento Robério da Silva Figueiredo, conhecido como Belo, que cumpre pena na Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1.  Segundo a PM, Samuel se envolveu com Andrezza, mulher de belo, e por causa disso o preso teria ordenado matar os dois [Samuel e Andrezza]. A Polícia Civil investiga o crime e acompanha as buscas pelo corpo.

Fotos 

Na sexta-feira (13), imagens dele morto a tiros circularam nas redes sociais e a mãe dele reconheceu o filho. Em entrevista ao programa Correio Verdade, a mulher disse que o corpo era o filho e falou que já esperava encontrá-lo sem vida.

“Infelizmente é meu filho. Dei muito conselhos a ele, mas nunca importou. No dia que a Andreazza foi assassinada aqui no Roger, meu filho saiu com uma menina. Ela reapareceu, mas ele não. Quando soube que a Andreazza foi morta, meu coração já tinha a certeza de que Samuel estava morto. Quando eu vi as fotos, eu fiquei muito triste”, comentou a mãe.

Morte da mulher

Andrezza foi morta a tiros na noite dessa terça-feira (10) no bairro do Róger, em João Pessoa. Ela foi atingida por dois tiros no rosto e dois no braço, que teriam sido disparados por homens que chegaram em um carro preto.

Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha um relacionamento com Robério da Silva Figueiredo, conhecido como Belo, que cumpre pena na Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1. Com a vítima, foi encontrada uma aliança com o nome de Robério grafado.

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