Publicado em: 9 nov 2016

Caso Vivianny: suspeito preso confessa que jovem foi morta na madrugada do dia seguinte ao desaparecimento Comentar

O homem preso suspeito de participação no desaparecimento de Vivianny Crisley, em 20 de outubro, após uma festa no bairro dos Bancários, em João Pessoa, contou à Polícia Civil que a jovem de 29 anos foi morta por outras duas pessoas, na madrugada do dia seguinte ao desaparecimento. 
 
As informações foram repassadas pelo delegado Reinaldo Nóbrega, que investiga o caso, nesta terça-feira (8). Na tarde da segunda-feira (7), um corpo que pode ser o de Vivianny foi achado em uma mata, em Bayeux.
 
Segundo o delegado, o suspeito contou no depoimento que saiu da casa de shows com Vivianny e mais dois homens, sendo que um deles estaria em um relacionamento com a jovem. “Na versão dele, eles foram para um bairro na Região Metropolitana de João Pessoa e lá ele pediu para ser deixado em casa”, disse Reinaldo Nóbrega.
 
Ele contou à polícia que foi deixado em casa e que os outros dois seguiram com Vivianny em direção a Santa Rita ou Bayeux. “Em algumas horas, os dois indivíduos retornaram e confessaram para ele que tinham matado Vivianny”, contou o delegado.

Linhas de investigação

A Polícia Civil tenta descobrir os motivos para o crime, e não descarta as hipóteses de latrocínio ou de violência sexual. “Pode ser um crime patrimonial, onde eles tenham matado para roubar ou matado depois de roubar, para assegurar o produto do roubo; mas também pode ter sido em decorrência de uma violência sexual. Para isso a gente precisa demais do resultado da perícia que foi solicitada ontem”, afirmou o delegado Reinaldo Nóbrega.
 
A previsão do Instituto de Perícia Científica (IPC) é de que em até 10 dias o laudo que aponta se o corpo achado em Bayeux é ou não de Vivianny deve ser concluído. A mãe de Vivianny Crisley compareceu à sede do IPC para fornecer material genético para exame de DNA. 
 
Na manhã desta terça-feira, peritos do IPC disseram que o corpo achado na mata foi incendiado usando pneus de bicicleta, e a suspeita é de que a queima do corpo só tenha sido feita depois da prisão do primeiro suspeito, na sexta-feira (4).
 
“O corpo poderia perfeitamente estar lá desde o dia do desaparecimento, no dia 21 de outubro, e a partir do momento da prisão dele [do suspeito], algum comparsa ou parceiro no crime ter chegado lá para tentar eliminar qualquer tipo de vestígio”, explicou Reinaldo Nóbrega. O delegado disse ainda que a polícia só chegou até o corpo por meio de uma denúncia anônima.
 
Entre os indícios da perícia que levam a polícia a acreditar que o corpo seja da vendedora, estão um cartão de crédito encontrado com o nome da vítima e uma sandália que ela estaria usando na noite em que foi vista pela última vez. A perita Roberta Costa Meira informou que no local foram encontrados vestígios que levam a crer que o cadáver é de uma mulher. 
Com Paraíba.com



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