Publicado em: 23 abr 2024

Cachorro de 5 anos é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol


Um cachorro de 5 anos morreu durante o transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia Gol, depois de um erro no destino, nesta segunda-feira (22). O pet deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), no mesmo voo de seu tutor, mas foi colocado num avião que embarcou para Fortaleza (CE). Quando a família foi encontrá-lo de volta, em Guarulhos, ele estava morto.

A família diz que o golden retriever, chamado Joca, não recebeu os cuidados necessários da empresa. A companhia aérea afirma que acompanhou o animal em todo o trajeto e que o falecimento foi inesperado, já em São Paulo, depois que ele retornou.

Ao desembarcar em Sinop, João Fantazzini contou que chegou a perguntar onde poderia buscar o pet no espaço da Gollog. No entanto, foi avisado que teria que voltar para SP, porque, por um erro, o animal tinha ido para Fortaleza. Ao retornar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, entretanto, João afirma que encontrou o cachorro m0rt0 dentro do canil da empresa. Segundo atestado de óbito, Joca m0rreu por uma parada cardiorrespiratória, mas os motivos ainda não foram esclarecidos.

Há vídeos que mostram o cachorro bebendo água em uma garrafa de plástico através das grades do canil quando estava no terminal aéreo de Fortaleza, segundo o divulgado pela família do tutor do animal.

  • Joca passou três horas e meia em um voo para Fortaleza
  • Cerca de uma hora e meia esperando pelo próximo voo na pista do aeroporto de Fortaleza
  • Três horas e meia no voo de volta para São Paulo

“Eles colocam água em um negocinho que o cachorro tem que passar a língua para tirar água. Um cachorro daquele tamanho, com 47 quilos, não dá para acreditar nisso. Aí eles colocaram o cachorro de volta sem nenhuma avaliação, sem nenhum veterinário examinar o animal”, contou Marcia Martin, mãe de João, tutor do Joca.

“Nem estabilizaram o cachorro, nem levaram para um lugar refrigerado, nem andaram um pouquinho com ele para ver como ele estava e mandaram de volta. Quando chegou aqui em Guarulhos, eles demoraram de 30 a 40 minutos, e meu filho perguntando ‘o que aconteceu?’, ‘cadê meu cachorro?’”, completou.




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