Publicado em: 14 out 2021

Alta de preços volta a causar extrema pobreza no Brasil

Não tem sido nada fácil para o bolso do povo brasileiro que precisa sobreviver com a inflação recorde no país. O que era pra ser itens “básicos” essenciais, se tornaram luxo na mesa da população nos últimos meses, a exemplo do feijão e o cafezinho que dispensam apresentações.

Mas o que fazer diante de uma crise econômica, política e sanitária? Ora, em 1992 a população foi às ruas contra o então presidente Fernando Collor. O protesto denominado de ‘Cara-Pintadas’ foi um marco nas manifestações em todo o país, pois reuniu diversas entidades, sindicatos e partidos políticos de diversos espectros, deixando de lado a polarização e pensando apenas no bem-estar da sociedade. É isso que desejo abordar neste texto.

O Brasil realmente tem uma população que luta pelos seus direitos ou apenas espectadores? Uma plateia que defende a bandeira A ou B? A única via salutar pelo bem comum é defender  os direitos fundamentais e a falta de ordem neste solo. É sobre isto!

Esmagadora, a inflação atinge os mais pobres, quem precisa se manter com um salário mínimo de R$ 1.100 (um mil e cem reais), uma lástima com a triste realidade de manter as contas pagas em dia ou de ter a alimentação diária. A pobreza triplicou no Brasil, de agosto de 2020 a fevereiro de 2021 já são mais de 27 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tenta tirar a atenção para pautas fundamentais de sua responsabilidade. O que realmente sabemos é que essa irresponsabilidade tem afetado diretamente os mais vulneráveis e até quem não está em situação de calamidade. A verdade é que falta mais comida na mesa do povo. Perceba, é fácil, nestes últimos tempos você já deve ter deixado de comprar algo devido à alta inflação no mercado.

É amargo esse café, falta feijão e até carne seca e na atual situação que se encontra, vamos cumprir a quarentena, pois com o elevado preço do combustível precisamos ter que optar por pagar para ir trabalhar ou comida no prato.

Trago verdades. Talvez esse texto possa incomodar a falta de empatia de alguns.

 Edcarlos Santana




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