Acusados de matar criança em ritual macabro vão a júri popular
Quatro réus acusados de matar o menino Everton Siqueira em um ritual macabro na cidade de Sumé serão julgados por um júri popular. A mãe da criança, o padrasto, um amigo da família e um homem apresentado como “pai de santo” foram pronunciados nesta quarta-feira (09) pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza.
As alegações finais da promotoria e dos defensores públicos dos acusados já teriam sido entregues, de acordo com o cartório da Vara Única da Comarca de Sumé. Agora, a juíza Giovanna Lisboa deverá fazer a pronúncia da sentença para os quatro acusados seguirem para o júri popular.
Ainda não há data prevista para a realização do júri. Os defensores públicos vão ser notificados e a partir da intimação começa a correr o prazo para o recurso.
De acordo com a juíza, os defensores dos acusados ainda podem entrar com recursos. Só após essa etapa é que deverá ser marcado o julgamento. “Tudo agora são hipóteses”, ressalta Giovanna Lisboa. Ela também destaca que pode haver o pedido de desaforamento, que caso aconteça, também será avaliado pelo Tribunal de Justiça.
O menino de 5 anos de idade desapareceu no dia 11 de outubro de 2015 e teria sido morto poucas horas depois nas Zona Rural de Sumé. O corpo da criança foi encontrado mutilado e cm incisões no dia 13 por moradores da região.
Atualmente, o suposto pai de santo está no presídio de Catolé do Rocha, o padrasto e o amigo da família no Complexo Prisional de Jacarapé, o PB1, em João Pessoa. Já a mãe de Éverton está na Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, também na capital.
Com ClickPB
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