Publicado em: 19 abr 2014

Integrante de torcida organizada de 14 anos é assassinado em Campina Grande

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Um adolescente de 14 anos foi assassinado com três tiros, nesta sexta-feira (18), no bairro de Santa Rosa, em Campina Grande . O rapaz fazia parte de uma torcida organizada do Treze e estava usando uma camiseta do grupo no momento do crime. Segundo o sogro da vítima, Lucinaldo Pereira, o adolescente vinha sofrendo ameaças de morte constantes, supostamente por membros de uma torcida rival, do Campinense.

“Era um rapaz trabalhador, mas tinha envolvimento com esse negócio de torcida. O problema é que ele era torcedor do Galo [Treze] e o pessoal da Raposa [Campinense] não gostava dele. Já muitas vezes ele era ameaçado de morte. Disseram que quando ele aparecesse lá no Pedegral [outro bairro de Campina Grande] iriam matar ele”, disse Lucinaldo.

Apesar da afirmação feita pelo sogro da vítima, a Polícia Militar disse que ainda é cedo para afirmar que a morte do adolescente foi realmente ocasionada por desentendimentos entre as torcidas organizadas de Treze e Campinense.

“Ainda é muito prematuro a gente afirmar que esse crime foi motivado por isso [briga de torcidas]. Mas a polícia vai trabalhar com todas as possibilidades existentes para colocar o assassino no seu devido lugar”, comentou o cabo Gizivaldo Gomes, policial responsável pelo atendimento da ocorrência.

Caso fique confirmada que a morte do adolescente foi mesmo motivada por briga de torcidas, ele será a quarta vítima dos confrontos no período de um ano em Campina Grande. Todos os torcedores faziam parte da Torcida Jovem do Galo  (TJG).

Antes dele, o presidente da TJG, Jeferson da Costa Silva, morreu após passar 20 dias internado por ter sido atingido por um disparo na cabeça. Antes disso, em março de 2013, o então presidente da Jovem do Galo, Wagner Albuquerque, de 22 anos, foi encontrado morto no Bairro da Glória, em Campina Grande. Segundo informações da PM, Wagner vinha recebendo ameaças antes de ser encontrado morto na Avenida Santo Antônio, quando voltava do trabalho.

Já em julho do ano passado, outro integrante da Torcida Jovem do Galo foi morto a tiros em Campina Grande. Johnny Almeida, de 19 anos, foi assassinado com um tiro a queima roupa em uma área que, segundo a Polícia Militar, é conhecida por servir de ponto de venda de drogas. Meses antes, Johnny Almeida e Jeferson Silva tinham sido presos por porte ilegal de armas e confessaram à polícia que iriam “matar um desafeto”.

Portal do Litoral PB

Com G1PB




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