Publicado em: 7 jun 2014

Vital rebate Cartaxo, diz que PMDB está unido e aponta Roberto Paulino como ‘a melhor solução’ para vice

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O senador Vital do Rego Filho foi nomeado o porta voz do PMDB, em reunião que aconteceu na manhã desta sexta (6), na residência do presidente estadual do partido, ex-governador José Maranhão. Ele comentou que o partido está afinado para a convenção nacional, ratificou o nome do presidente municipal do PT, Lucélio Cartaxo (PT), para a vaga a senador, citou Paulino para a vice e desconversa sobre o nome de sua mãe, a deputada federal, Nilda Gondim, como suplente.

Foi decidido na reunião que a bancada federal vai homologar a aliança entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice Michel Temer (PMDB). Para o senador, a chapa fortalece as duas legendas, mas também repica a hegemonia. “Com ela outros partidos virão também. Já fizemos uma pré-agenda de participação em diversas convenções que serão confirmatórias”, diz.

Vital negou os boatos acerca da possibilidade de aproximação do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e destacou que a candidatura de seu irmão está posta há um ano e que o PMDB tem disposição em levar a candidatura como uma forma alternativa. “A proposta do PMDB sempre esteve com Vené e agora com Vené e Lucélio”, explica. Além disso, o senador afirmou que os encontros com Cássio eram para tratar de projetos de ordem estadual e ‘faz muito tempo’ que não se encontra com o tucano.

O senador foi enfático ao afirmar que não seria um jantar, um compromisso, aperto de mão ou abraço que ‘vai produzir um boato midiático que alimenta os jornais e a imprensa’. “Cássio é candidato, eu tenho o meu candidato, tenho minha proposta e a Paraíba vai poder optar entre três candidaturas”, explica.

Sobre as especulação a respeito do nome do ex-governador Roberto Paulino para a vice, Vital afirmou que, por ele, Paulino teria 99,9% de chance, rebatendo a declaração do ex-governador que teria dito em suas bases que tem 70%. “Semana passada dissemos que essa é a melhor solução que o PMDB tem para a vice, mas temos que ouvir o PT e os outros partidos que fazem parte da coligação. Hoje não existe mais PMDB ou PT, mas uma aliança que vai votar em Dilma e essa aliança precisa ser discutida e dialogada para a escolha do vice”, aponta.

Caso não seja contemplado o nome de Paulino, o senador citou ainda o PR e o PSC, questionado a respeito de o PR ter sinalizado apoio ao governador Ricardo Coutinho (PSB) e o PSC estar quase fechado com o senador Cássio, Vital afirmou apenas que mantem um diálogo permanente com o presidente do PSC, Marcondes Gadelha e com o deputado federal Leonardo Gadelha e que a opção de disputar a reeleição à Câmara Federal não depende apenas do deputado, mas do próprio PSC. “É uma fase até agora, vamos usar todo o nosso tempo, engenho e arte para aumentar a coligação porque uma só com o PMDB e PT já é fortíssima”, explica.

Questionado a respeito das declarações do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), que teria criticado o fato de Veneziano ainda não ter ‘assumido o discurso’, Vital apontou que o irmão já tem feito isso há um ano e o senador explicou que viu unidade absoluta e que a aliança majoritária com o PT está garantida, mas que ainda existe uma intensa negociação dos partidos. “Temos esse interesse nacional e estadual e queremos ratificar essa aliança. Além da convenção nacional tratamos também da proporcional”, comenta.

Quanto à possibilidade de a deputada Nilda Gondim vir a ser primeira suplente de Lucélio, o senador comentou que nunca houve conversas a esse respeito, mas que se orgulha do trabalho da mãe como deputada.

Portal do Litoral PB

Com Paraíba.com




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