Publicado em: 22 maio 2018

Suplentes poderão votar e Mesa Diretora mantém para hoje análise de impeachment de Leto

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cabedelo manteve para a sessão de hoje (22) à noite a abertura do processo de pede o impeachment do prefeito afastado Leto Viana (PRP), preso na Operação Xeque-Mate, deflagrada no mês passado. Durante reunião promovida no decorrer do dia, ficou definido que os vereadores suplentes terão direito a voto.

O pedido de impeachment de Leto Viana foi protocolado pelo PSOL, PT , PSB, PC do B, Associação Cabedelense para a Cidadania (ACICA), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cabedelo (SINDCAB), União Cabedelense de Entidades e Movimentos Sociais (UCEMS), Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Cooperativa de Trabalhadores e Prestação de Serviços e de Produção de Cabedelo (COOPETRAC), Grupo Cultural Tambores do Forte , Movimento Cultural de Cabedelo, o deputado estadual Anísio Maia e o Sindicato dos Portuário de Cabedelo.

Ao todo, 10 vereadores foram afastados durante a Operação Xeque-Mate. Além disto, o antigo presidente da Câmara, Vítor Hugo (PRP), assumiu o cargo de prefeito, fazendo com que o número de suplentes aumentasse para 11. A atual presidente da casa, Geuza Ribeiro, não pode integrar a comissão, sobrando apenas três vereadores titulares.

Leto Viana está preso desde o dia 3 de abril, quando foi deflagrada a Operação Xeque-Mate.

Ele e mais 25 pessoas foram denunciados no último dia 8 pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por integrar uma organização criminosa, desvelada pela Operação Xeque-mate. Além de Leto Viana foram denunciados a primeira-dama Jacqueline Monteiro França; o presidente da Câmara de Vereadores, Lúcio José do Nascimento Araújo; o radialista Fabiano Gomes da Silva; o empresário Roberto Ricardo Santiago Nóbrega; o ex-prefeito da cidade, José Maria de Lucena Filho; vereadores e servidores municipais.

A denúncia oferecida pelo MPPB, protocolada no Tribunal de Justiça da Paraíba, é alicerçada em farto material colhido durante o esforço desenvolvido pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB).

 

 

Paraiba.com




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