Publicado em: 22 out 2016

Polícia Militar divulga nota para explicar morte de motoqueiro em blitz na Capital

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O Universitário alagoano, Eduardo Júnior foi morto com um tiro na cabeça durante uma blitz em João Pessoa

A Policia Militar da Paraíba divulgou nota à imprensa para explicar sobre a ocorrência em que um motoqueiro foi morto durante uma abordagem.

A Polícia Militar (PM) da Paraíba afirma ter encontrado um revólver calibre 38 com o jovem universitário alagoano Cícero Maximino da Silva Júnior, conhecido como Eduardo Júnior, morto na noite dessa sexta-feira (21) com um tiro na cabeça, no bairro Manaíra, em João Pessoa, após supostamente ter furado uma blitz.

Eduardo Júnior estava com um amigo em uma motocicleta passeando pela orla de Manaíra. Segundo o amigo, que estava conduzindo a moto, eles não perceberam a ordem de parada dos policiais. Ainda segundo ele, os dois não estavam armados, como afirma a polícia, e os celulares encontrados pertenciam a ambos.

O jovem relatou que percebeu um forte impacto, que fez o amigo cair do veículo. Ele descreveu ainda que chegou a voltar para tentar socorrer Eduardo Júnior, mas diz que foi impedido pelos policiais que estavam no local.

Veja o documento na íntegra:

NOTA

A Polícia Militar vem a público informar que, sobre a ocorrência da blitz do bairro de Manaíra, realizada na noite dessa sexta-feira (21), em João Pessoa, quando dois homens em uma moto tentaram atropelar os policiais que realizavam a ação e um dos ocupantes teria tentado sacar uma arma contra um PM que reagiu, segundo a versão dos participantes da blitz, o fato já está sendo acompanhado pela Polícia Civil, a qual foi entregue a arma apreendida no local do fato e apresentado para prestar esclarecimentos o policial que reagiu contra a ação da dupla.

O local escolhido para a referida blitz atendeu aos casos e denúncias de assaltos que vinham sendo registrados nos últimos dias nos bairros de Manaíra e Bessa, que tinham como suspeitos homens de moto, situação que também deve ser investigada, já que na bolsa de um deles foram encontrados celulares e documentos de terceiros.

A Polícia Militar vai esperar a conclusão dos procedimentos de praxe que são realizados em casos como esses e está prestando toda a assistência jurídica e psicológica para o policial que estava na situação, refutando desde já qualquer julgamento que não seja com base em provas e procedimentos previstos em lei, como vem sendo especulado desde o momento do fato.

Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Polícia Militar

 

 

 

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