Publicado em: 22 jun 2015

Pérolas das redes sociais.

Não é difícil encontrar nas redes sociais, mesmo que em uma visita rápida, depoimentos e posts de usuários expondo suas opiniões acerca de fatos que ocorreram no Brasil e no mundo. Até certo ponto, vejo essa atitude como positiva, pois estimula a discussão e o debate social. Mas veja bem, até certo ponto!

Isso porque, muitos desses posts, são publicados nas redes sociais sem nenhum cuidado ou responsabilidade com a noticia. Não há uma checagem prévia, nem um aprofundamento dos fatos. São informações soltas e sem fundamentos, que podem levar a prática da calúnia, difamação, preconceito e incitação a violência.

Nestas últimas semanas, três fatos ocorridos exemplificam bem esse meu argumento: o caso da ”crucificação” de uma transsexual na Parada Gay de São Paulo, a suposta acusação de espancamento pela ex-primeira dama da PB, Pâmela Bório, e o suposto acúmulos de cargo pelo apresentador Samuka Duarte. Eram cada pérolas, que juntando-as, era possível fazer um colar, e dos grandes!!!!!

Não estou saindo em defesa ou em acusação de A, B ou C, o que venho expor aqui é que, muitos usuários das redes sociais estão consumindo esses posts e se dando por satisfeitos. Tomam esses depoimentos como verdades absolutas e não buscam antes de postar algum comentário, ter um conhecimento aprofundado do caso. Não é para isto que servem os jornais, livros e revistas?

Na internet, todos são jornalistas, juízes, economistas e teólogos. São os donos da verdade. De tudo sabem: política, direito, economia e religião. Os usuários das redes sociais estão, cada vez mais, consumindo meias verdades e vomitando inverdades. Como bem diz o líder religioso Estevam Fernandes: ”As pessoas retiram o TEXTO do CONTEXTO para usar como PRETEXTO”.

Paulo Henrique
Professor, Mestre em Relações Internacionais e Bacharel em Economia.




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