Publicado em: 4 jun 2014

Nilda Gondim crê em sanção de Dilma e diz que “teste da linguinha” é importante para bebês

Nildinha

A aprovação, pelo Senado da República, da obrigatoriedade de realização, em todo território nacional, do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês recém-nascidos (“teste da linguinha”) foi classificada pela deputada federal Nilda Gondim como uma iniciativa que traz potenciais benefícios para os bebês e para todas as famílias brasileiras. Para ela, a matéria deve ser sancionada sem nenhuma dificuldade pela presidente Dilma Rousseff.

Nilda Gondim foi relatora da matéria na Câmara dos Deputados, onde a proposta tramitou sob a forma do projeto de lei nº 4.832/2012, de autoria do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC). Na Comissão de Seguridade Social e Família, a deputada paraibana emitiu parecer pela aprovação do projeto com algumas alterações destinadas a aprimorar a proposta, que foi aprovada em forma de substitutivo que levou em consideração também o PL nº 5.146/2013, que tramitou apensado ao PL nº 4.832/2012.

Aprovada no primeiro semestre do ano passado pela Câmara dos Deputados, a proposta, que obriga hospitais e maternidades a fazerem exame em recém-nascidos para detectar se há ocorrência de língua presa, recebeu o aval do Senado no dia 29 de maio de 2014 e logo em seguida foi encaminhada à sanção presidencial.

O propósito do teste é verificar se há a necessidade de cirurgia para corrigir possíveis irregularidades no frênulo lingual, estrutura que liga a parte inferior da língua à boca. O problema é conhecido popularmente como “língua presa”, e quando não há a correção, a criança pode desenvolver dificuldades de sucção, deglutição e mastigação, além de problemas na fala, conforme registro jornalístico divulgado no portal da Câmara.

Segundo o autor do projeto de lei nº 4.832/2012, deputado federal Onofre Santo Agostini, o diagnóstico precoce possibilita o tratamento imediato e a prevenção dos problemas decorrentes da anquiloglossia, termo científico que designa a anomalia, que pode provocar sérios prejuízos ao desenvolvimento adequado da criança.

De acordo com o relator do projeto no Senado, Eduardo Amorim (PSC-SE), o exame é bastante simples, rápido e indolor. Enquanto o bebê está mamando, o profissional de saúde faz a avaliação anatômica e da força de sucção, além de análise dos batimentos cardíacos, da respiração e da saturação do oxigênio.

Se a má formação for detectada, a correção pode ser feita com uma cirurgia denominada frenectomia, que pode ser feita com anestesia local, durante o tempo de permanência do bebê no hospital. Na rede pública, já são obrigatórios os testes do pezinho (rastreamento de doenças assintomáticas) e da orelhinha (para detectar surdez).

Portal do Litoral PB
Com Ascom




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