Publicado em: 8 nov 2018

Na Paraíba, empresas vendiam água “torneiral” como se fosse “mineral”

Eu imaginava que toda água engarrafada era mineral, mas depois desta operação do Ministério Público da Paraíba, descobri que há diferenças na origem, composição e tratamento. Para o consumidor como eu, as diferença jamais são bem esclarecidas nos rótulos e embalagens. Quem perde somos nós.

Ontem, (7) foram sete fábricas de água adicionada de sais foram interditadas durante a ‘Operação Poseidon’. Devemos louvar a ação pioneira coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria da Receita Estadual (SER-PB) e Secretaria de Segurança e Defesa Social.

As fábricas fechadas, três delas por problemas na documentação foram: (a ‘Cristal Leve’, em Areia; a ‘Igapo’, em Sousa; e a ‘Água Prata’, em Prata) e 12, por colocarem em risco a saúde da população. Outras três fábricas foram notificadas e receberam recomendação dos órgãos por apresentarem irregularidades passíveis de soluções mais imediatas: a ‘Nova Fonte’ (em Manaíra), a ‘Purifique’ (em Pombal) e a ‘Água do Sertão’ (em Piancó).

Só agora sei que no Brasil, há água de três tipos regulamentadas para serem envasadas e comercializadas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): água mineral natural, água natural e água adicionada de sais. E o consumidor, como sempre, levando a pior.

A partir de hoje, fiquem de olho, as embalagens e rótulos devem exibir claramente em qual classificação ela se encontra para que o cliente tenha clareza do produto que irá consumir.

 

 

 

Com MPPB




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