Publicado em: 12 out 2019

Mulher morta em incêndio no RJ causado por ex-marido de amiga será sepultada em João Pessoa

O corpo de Daniela Mousinho da Silveira, de 47 anos, morta em incêndio criminoso na última quarta-feira (9), em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, será enterrado neste sábado (12), em João Pessoa.

Daniela Mousinho morreu em um incêndio criminoso provocado pelo ex-companheiro de uma amiga. Na última segunda-feira (7), Daniela foi ajudar a amiga e o ex-marido apareceu. Ele arrombou a porta e entrou na casa. Para se proteger, as mulheres se trancaram no banheiro. O homem então tocou fogo na residência.

Vizinhos ouviram os gritos das vítimas e socorreram, mas Daniela estava com o corpo quase que inteiramente queimado e não resistiu aos ferimentos.

A amiga de Daniela, a artista plástica Alessandra Vaz, morreu na tarde desta sexta-feira (11), em um hospital particular do Rio de Janeiro.

Rodrigo Alves Marotti, 30 anos, foi preso na madrugada desta terça-feira (8), e confessou o crime.

Ele disse aos investigadores que tinha uma sociedade com a ex e que ela não estava cumprindo a parte dela no acordo após o fim do relacionamento, o que o levou a perder a cabeça.

O crime

O homem fugiu no carro de uma das vítimas após incendiar a casa e acabou se envolvendo em um acidente. O suspeito buscou ajuda em posto da Polícia Militar em Lumiar, e os agentes o levaram para a delegacia.

O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado, mas quando chegou ao local as vítimas já tinham sido retiradas do imóvel com ajuda de vizinhos.

Um parente de Alessandra que não quis se identificar deu entrevista para a Inter TV e relatou abusos verbais do suspeito durante o relacionamento dele com a vítima.

“Ele não tinha o menor respeito por ela. Palavras de baixo calão. Ele a desrespeitava na frente dos familiares, na frente dos funcionários (…) Quando a gente olha pra ela, eu só consigo ver o Rodrigo. Eu consigo ver a crueldade do Rodrigo”, disse.

O suspeito foi transferido para uma unidade prisional no Rio de Janeiro e o caso é investigado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

ClickPB




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