Publicado em: 22 fev 2017

Missas e protesto marcam um mês da morte do agente Diogo Nascimento em JP

 

Nesta quarta-feira (22) completa-se um mês da morte do agente de trânsito Diogo Nascimento, que foi atropelado enquanto trabalhava em uma blitz da Lei Seca, em João Pessoa. Familiares e amigos realizam atos de homenagem e também por justiça ao longo do dia.

Durante a manhã, houve missa no restaurante do Sindtran, que fica ao lado do Detran, no bairro de Mangabeira. Depois da cerimônia religiosa, o grupo seguiu para um ato solidário de doação de sangue no Hemocentro da Capital.

A partir do meio-dia, familiares e amigos de Diogo Nascimento pretendem realizar protesto na Avenida Monsenhor Walfredo Leal, em Tambiá. A mobilização deve pedir justiça para o caso. À noite, na Paróquia Cristo Rei, em Mangabeira I, será celebrada outra missa em homenagem ao agente de trânsito.

O acusado de atropelar e matar Diogo Nascimento, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva está solto. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) pediu a prisão preventiva do acusado, mas o juiz titular do 1º Tribunal do Júri da Capital, Marcos William, disse que não poderá decidir o caso antes do julgamento do habeas corpus concedido ao réu. Essa avaliação será feita pela Câmara Criminal.

O caso

Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, teria desobedecido ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu no dia seguinte.

A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 de janeiro, antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho.

A defesa do acusado alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.




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