Justiça ‘barra’ candidatura da oposição à presidência do Campinense Clube

A juíza da 4ª Vara Cível de Campina Grande, Audrey Kramy Araruna Gonçalves, ‘barrou’ a candidatura de Carlos Gonzaga de Amorim à disputa pela presidência do Campinense Clube.  As eleições para renovação da diretoria do Campinense Clube estão marcadas para acontecer  na primeira semana de dezembro, para o biênio 2018/2019.

Carlos Gonzaga de Amorim pretendia disputar o cargo com William Simões, atual mandatário do clube, que concorre à reeleição.

Em sua decisão, à qual o ClickPB teve acesso, a magistrada diz que Carlos Gonzaga de Amorim feriu a normatização do  estatuto do clube. Gonzaga alegou que é sócio do clube desde 2011, quando recebeu por cessão títulos do Campinense do antigo proprietário José Bernardino Neto. Mas a juíza entendeu que ele não detém os requisitos previstos no estatuto do Clube para ser considerado sócio, não detendo, portanto, os requisitos para concorrer à presidência.

O estatuto do Campine Clube  proíbe a transferência de títulos a terceiros. A cessão, de acordo com o estatuto, só pode ser feita para pessoas da mesma família.

De acordo com o Clube, a transferência do título que antes pertencia ao sócio José Bernardino Neto a Carlos Gonzaga de Amorim não foi aceita diante de “inúmeras ilegalidades apresentadas”, o que tem impossibilitado o registro da sua candidatura.

Confira a decisão:

O Campinense Clube é um dos clubes mais tradicionais da Paraíba.  A agremiação foi fundada em  Campina Grande, em 12 de abril de 1915.

O Campinense é a única equipe esportiva do estado hexa e penta campeão.

A Raposa ainda carrega sob seu manto a conquista da Copa do Nordeste em 2013 bem como seu vice-campeonato em 2016

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