Publicado em: 19 dez 2014

Imeq apreende mais de 10 mil brinquedos irregulares na Paraíba

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Mais de 10 mil brinquedos irregulares e outros 1.500 produtos entre pisca-piscas, eletrônicos e mercadorias acondicionadas considerados de má qualidade foram apreendidos pelo Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial da Paraíba (Imeq) durante a ‘Operação Natal’ que foi finalizada nesta sexta-feira (19). Os produtos estavam sendo vendidos no comércio da Paraíba.

Conforme o gerente do núcleo de verificação de qualidade do órgão, Iremar Vilarim, aproximadamente 100 empresas foram alvos de fiscalização. Estas, que não podem ter seus nomes revelados por estarem em segredo de justiça, foram notificadas e terão prazos para se pronunciar e explicar o porquê de estarem comercializando esses produtos que serão destruídos pelo Imeq.

Vilarim ainda alertou quanto aos perigos escondido por trás desses produtos. “No topo das apreensões do Imeq ainda estão, além dos brinquedos, materiais de construção irregulares, mangueiras, extintores de botijão de gás, adaptadores de tomada e extensões”, acrescentou.

Conforme o subcoordenador de metrologia legal do órgão, Charles Leite, as lojas maiores são os principais alvos de fiscalização Já os camelôs não são fiscalizados, por não terem ponto fixo nem grandes levas de produtos. “As lojas maiores recebem carregamentos maiores de produtos e ainda, muitas vezes, são fornecedoras dos camelôs, então acabam tendo nosso foco de atuação”, complementou.

Alimentos

Além dos produtos eletrônicos e brinquedos, o subcoordenador de metrologia legal do Imeq ainda destacou que todas as mercadorias acondicionadas, que vêm pré-embaladas ou são embaladas nos estabelecimentos também são fiscalizados. Averiguamos as passas, nozes, queijos, perus, chesters, panetones, produtos comercializados nessa época do ano. Fazemos análises para saber se o fabricante está entregando a quantidade especificada na embalagem ao consumidor final”, comentou, acrescentando que foram coletadas amostras de produtos de várias marcas. “Até o momento não detectamos nenhum problema, mas ainda estamos com 80 amostras de panetones e 11 de produtos têxteis para serem analisadas”, disse.

Responsabilidade do consumidor

De acordo com o secretário da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), Helton Renê, é responsabilidade do consumidor atentar para a presença de uma certificação do Inmetro que garanta a qualidade dos produtos comercializados no mercado. O secretário alertou que, caso ele negligencie esse passo na hora da compra de algum produto, ele assume os possíveis riscos que podem ser acarretados por aqueles produtos.

“Caso o consumidor sofra algum dano, o fabricante, tendo selo do Inmetro ou não, será o responsabilizado, mas quando o produto não possui esse selo fica muito mais difícil localizar essa empresa que, muitas vezes, traz essa mercadoria de forma sorrateira para o Estado. A grande diferença é essa: sem atentar para isso, o consumidor não terá nenhum aparato jurídico caso o produto apresente problemas. Não atentar para isso, é dar um passo para trás”, alertou.

 

 

JORNAL DA PARAIBA




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