Publicado em: 18 jun 2018

Grávida, Mayra Cardi é adepta do crudivorismo. Dieta é segura na gestação?

Quem acompanha as redes sociais da life coach Mayra Cardi sabe dos cuidados que ela tem com a alimentação saudável. Grávida de seis meses, a empresária é adepta do veganismo e do crudivorismo–dieta baseada em alimentos crus.

Recentemente, ela usou sua conta no Instagram para rebater críticas que recebeu sobre seu estilo de vida e reforçou que não voltará a comer carne e produtos de origem animal só porque está grávida. “Triste que ainda existam veículos que publiquem inverdades. Hoje eu li uma reportagem que praticamente condenou os vegetarianos, dizendo que não é uma boa escolha paras as gestantes e crianças…”, escreveu ela.

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Não comer carne é prejudicial ao feto?

A falta de carne e o consumo de dietas específicas durante a gestação ainda gera muitas discussões. Mas será que a ausência da proteína e de alimentos crus durante os nove meses podem trazer riscos para saúde da mãe e do bebê?

De acordo com especialistas, a resposta é não. “A mulher não precisa voltar a comer carne durante a gravidez. Não existe nenhum malefício comprovado de que ser vegetariano ou vegano traga riscos ao bebê.”, afirma Aline Vieira, nutricionista materna infantil e coordenadora do departamento de nutrição materna infantil da SBV (Sociedade Vegetariana Brasileira).

Durante a gestação  ,é normal que as mulheres fiquem suscetíveis à anemia e tenham que usar suplementos—isso vale tanto para onívoras quanto para as vegetarianas e veganas. Segundo Aline, o ideal é investir em uma alimentação rica em ferro e fazer exames periodicamente.

O que é crudivorismo

Todo alimento que não é cozido ou frito a uma temperatura maior que 46 graus celsius está dentro desse tipo de dieta. Podem ser vegetais, legumes, grãos, sementes e algas. E sabe aquela velha história de que alimentos levados ao fogo perdem os nutrientes?  É verdade. Comidas cruas possuem enzimas, que, quando expostas ao fogo, perdem o valor nutricional que o organismo precisa.

Por ser um alimento que não tem nenhum tipo de contato com o fogo, o ideal é consumi-lo ou prepará-lo em casa, como explica Luna Azevedo, nutricionista pela Unirio, especialista em ortomolecular e fitoterapia. “O único alerta é para o consumo desses alimentos na rua, onde o indivíduo pode não higienizar as mãos e provocar toxoplasmose na gestante. Fora isso, não há nenhuma contraindicação”, ressalta. ” Seguir esse tipo de dieta ajuda no combate de doenças cardiovasculares e crônicas.”

VivaBem
Priscila Carvalho

 




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