Publicado em: 19 set 2014

Governo do Estado retira recursos de 22 hospitais e remaneja para o Trauma

20140919094958_03

O Governo do Estado retirou recursos que seriam aplicados na manutenção de 22 hospitais paraibanos e remanejou para o hospital de Trauma de João Pessoa, que é administrado pela organização social Cruz Vermelha. Mais de R$ 9,8 milhões foram destinados ao Trauma, por meio de abertura de crédito suplementar. O decreto para suplementação no valor de R$ 14,392 milhões foi publicado no Diário Oficial da quarta-feira.

Entre as unidades que deixaram de receber os recursos estão o Hospital Infantil Arlinda Marques e o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

Do valor total suplementado, o governo do Estado ainda liberou R$ 1 milhão para a atenção à saúde preventiva e curativa, R$ 2,4 milhões para manutenção da maternidade de Patos e R$ 1,1 milhão para o hospital de Taperoá. Já o Hospital Arlinda Marques perdeu recursos que somam R$ 500 mil, foram anuladas dotações orçamentárias liberadas anteriormente na ordem de R$ 500 mil que seriam aplicadas na construção de unidades de saúde, R$ 700 mil que inicialmente seriam destinados à Maternidade Frei Damião, R$ 460 mil que iriam para o Complexo de Saúde Juliano Moreira, além de R$ 300 mil para o Hospital Clementino Fraga.

O valor de R$ 1 milhão que seria direcionado para construção e instalação do Centro de Oncologia de Patos também foi anulado pelo governo. Entre os setores afetados pela anulação de dotações orçamentárias constam ainda: hospitais de Guarabira, Monteiro, Infantil de Patos, Cajazeiras, Sousa, Princesa Isabel, Regional de Piancó, Catolé do Rocha, Coremas, Itaporanga, Solânea, Santa Luzia, Itapororoca, Itabaiana, Belém, Getúlio Vargas, Mamanguape, Emergência e Trauma de Campina, além do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

O secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Thompson Mariz, explicou que o remanejamento faz parte da rotina administrativa do Estado. “Muitas vezes se tem o dinheiro, mas não tem o orçamento e para não haver solução de continuidade nos serviços é que se faz o remanejamento”, destacou. Segundo ele, o dinheiro remanejado visa atender a questões pontuais e localizadas, mas que tudo está sendo feito dentro da legalidade. “É um remanejamento rotineiro, sem traumas para nenhum hospital”.

Portal do Litoral PB

com Jornal da Paraíba




Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter

O que achou? Comente...