Publicado em: 4 abr 2014

Fuga de estuprador e assassino de mulheres gera revolta em Queimadas

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A fuga do detento Leônio Barbosa de Arruda, conhecido como o “tarado de Queimadas”, pulando o muro da frente da Penitenciária de Segurança Máxima de Campina Grande, gerou revolta e protesto na cidade de Queimadas, nesta sexta-feira. Ele é condenado por estuprar e assassinar a estudante Ana Alice de Macedo Valentim, de 16 anos, em Queimadas, em 2012 e outras três mulheres.

A informação é do deputado estadual Frei Anastácio (PT), que foi convidado para a manifestação. “Não dar para entender como um preso condenado por quatro estupros, assassinato e porte ilegal de arma, estivesse como apenado de confiança na penitenciária. Isso, com certeza, facilitou a fuga dele”, disse o deputado.

Frei Anastácio informou que a fuga do detento repercutiu, em forma de protesto, também, durante a posse da nova direção do Sindicato dos Trabalhadores  Rurais de Queimadas, que tem como presidente Maria Anunciada Flor Barbosa Morais. “Durante a solenidade de posse, com participação de trabalhadores e sindicalistas de toda região da Borborema, o Comitê de Solidariedade Ana  Alice – criado em homenagem a adolescente assassinada – fez uma moção de protesto, que teve apoio de todos os presentes”, informou o deputado.

O deputado lembrou que Ana Alice foi raptada quando chegava em casa depois da aula. A menina foi estuprada e violentamente assassinada pelo vaqueiro Leônio Barbosa de Arruda. O corpo dela só foi encontrado 50 dias depois, porque outra vítima reconheceu o criminoso. O acusado já tinha feito mais duas vítimas.

O parlamentar lembrou ainda que Queimadas também amarga as tristes lembranças do caso do estupro coletivo ocorrido em 2012, quando Isabelle Monteiro e Michele Domingos foram estupradas e assassinadas. “Tem ainda as lembranças revoltantes do caso de Elaine de Souza Nascimento, assassinada pelo próprio pai na mesma cidade em 2013”, destacou o deputado.

Segundo Frei Anastácio, essa mobilização é um grito de desespero das mulheres do município, querendo uma ação efetiva para acabar com a violência contra a mulher e a impunidade. “Na Paraíba, a violência contra a mulher é assustadora. Em seis meses, um total de 1.236 processos já foram julgados e outras 3.067 ações estão aguardando julgamento, passando pelas fases de audiência e coletas de provas, segundo o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher na Paraíba”, disse.

 

Portal do Litoral PB com Assessoria




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