Publicado em: 14 jan 2019

Ex-policial militar é preso com cerca de R$ 10 mil em cédulas falsas em João Pessoa

Um homem foi encontrado na tarde desta segunda-feira (14) com uma quantia de R$ 10 mil em notas falsas. A Polícia Civil da Paraíba prendeu ele em flagrante, no bairro Ernani Sátiro, em João Pessoa. A prisão de Cícero Avelino dos Santos, 52 anos que é um ex-policial militar, aconteceu quando ele transportava o dinheiro falso dentro de uma mochila.

O investigado estava pilotando uma moto quando foi abordado pelos policiais. Cícero Avelino foi excluído da Polícia Militar em 1991, e, segundo disse, o motivo foi por ter atirado em uma pessoa.

Cícero Avelino começou a ser monitorado pelos policiais do Grupo de Operações Especiais há uma semana, após uma denúncia anônima. “Recebemos a informação de venda de notas falsas e começamos a investigação. Ele foi identificado e no início da tarde desta segunda-feira observamos quando ele passou por uma rua em atitude suspeita, decidimos abordá-lo e encontramos as cédulas falsas.

Ele não revelou a origem do material, falou que comprou para revender durante as festas na Capital e no Carnaval. As notas apresentam uma falsificação grosseira, mas podiam representar prejuízo para os comerciantes que não têm o hábito de examinar as cédulas que recebem”, disse o delegado Joames Oliveira.

Os levantamentos policiais mostram que Cícero Avelino já responde a processos por crimes de estelionato na Paraíba e no Rio de Janeiro, furto e apropriação indébita. Há quatro meses ele foi preso com notas falsas, mas recebeu a liberdade provisória. Agora Cícero vai responder por adquirir moeda falsa. A pena vai de 3 a 12 anos de reclusão. Por ser um crime federal, o investigado será apresentado à Justiça Federal e as cédulas falsas serão encaminhadas para o Instituto de Polícia Cientifica da Paraíba (IPC), onde serão periciadas. A polícia agora vai concentrar os trabalhos na identificação dos responsáveis pela fabricação das notas falsas e pela distribuição delas.

A prisão foi feita por policiais do Grupo de Operação Especiais (GOE) da Polícia Civil. O suspeito e as cédulas foram levados para a sede do GOE.




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