Publicado em: 27 jun 2016

Está comprovado que irmã mandou matar jovem e planejou morte de outros familiares

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A mulher presa e em outra imagem ao lado do irmão mais novo

“Está comprovado que ela foi a mandante”, disse o delegado. Segundo ele, herança pode ter motivado o crime.

Foi presa nesta segunda-feira (27), a irmã de Marcos Antônio, 28 anos, morto durante assalto a uma padaria no dia 4 de junho com dois tiros na cabeça. Conforme informações da polícia, a irmã dele foi a mandante do crime, possivelmente visando a herança da família.

“Está comprovado que ela foi a mandante”, disse o delegado Aldrovilli Grisi Dantas.

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Outros suspeitos também foram presos, mas o delegado não informou a quantidade, e garantiu que todos os detalhes vão ser repassados na terça-feira (28) durante uma coletiva de imprensa.

Conforme as primeiras informações da polícia, o crime na padaria foi tramado e teria sido planejado para matar não só o estudante, mas toda a família. Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, mas essa hipótese já foi descartada.

O Crime

A ação dos bandidos ocorreu no bairro Jardim Luna. A vítima, irmão da proprietária do estabelecimento, foi socorrida em estado grave. Segundo informações da Polícia Militar, dois homens armados entraram na padaria, renderam os funcionários e clientes, roubaram o dinheiro do caixa e a motocicleta da vítima que foi baleada e fugiram.

O rapaz ferido mora em Areia e vinha a João Pessoa nos fins de semana para ajudar no estabelecimento comercial da irmã. Um dos padeiros do estabelecimento, que se identificou apenas como Araújo, relatou que os assaltantes atiraram no homem quando ele estava deitado no chão. “O rapaz estava deitado no chão. Aí ele [o assaltante] disse ‘cadê a chave da moto?’, o rapaz deu. ‘A moto tem alarme ou não?’, o rapaz não chegou nem a responder, ele deu um tiro no chão e outro na cabeça do rapaz, na covardia”, detalhou o padeiro.

“Foi execução”, disse perito

Após os primeiros exames periciais, uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC) concluiu que o tiro não havia sido acidental. Para o perito criminal responsável pela análise, Aldenir Lins, o crime tem características de execução.

 

 

Portal do Litoral 

Com G1PB e Vídeo da TV Arapuan




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