Publicado em: 26 ago 2016

Eleitora pede “marido” em troca de voto a vereador na Capital

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Parece piada, mas não é. Botijão de gás, dentadura, material de construção e até marido são alguns dos pedidos dos eleitores feitos a vereadores de João Pessoa.

O gabinete do vereador Chico do Sindicato (PT do B) vive lotado. Dezenas de pessoas o procuraram com o intuito de conseguir assistência em alguns setores. Para coibir, ele mandou colocar uma placa na sala com os dizeres: “Não pago água, luz e emplacamento”.

“Pedem para fazer emplacamento do carro, água, luz, material de construção. Não faço por que quando faço isso estou corrompendo eles e sou corrompido como parlamentar. Alguns políticos acostumaram mal a população”, destacou,

Chico do Sindicato afirmou que prefere perder a eleição do que trabalhar com assistencialismo. “Prefiro perder a eleição a trabalhar dessa forma. Não dou um centavo a ninguém, por que não é justo querer corromper as pessoas”, revelou.

Mas, o pedido mais inusitado foi, certamente, o feito ao vereador Lucas de Brito (DEM). Ele foi procurado para arrumar um casamento para uma eleitora. “Parece até piada, mas é real. Já recebi um pedido de que arranjássemos um casamento para uma eleitora que vinha tentando arrumar um marido e estava com dificuldade. Ela me procurou e disse: ‘vereador, arranje um casamento pra mim’. Eu disse pra ela que esses assuntos de coração, ainda que fôssemos cardiologistas, não tinha como resolver. A gente tenta mostrar que na própria comunidade ela tem opções, alternativas”, brincou.

O vereador João dos Santos (PR) também afirmou que sempre é procurado por pessoas com pedidos de ajuda. “Realmente aqui a gente recebe muitos pedidos. Na medida do possível vamos assistindo. São pedidos comuns, que todos sabem quais são: uma prestação atrasada para quitar, por exemplo. Eu procuro evitar ao máximo entrar nessa situação, por que já tenho um trabalho muito grande nos bairros . Tenho três carros atendendo o povo que faz fisioterapia, radioterapia, quimioterapia e hemodiálise. Meu dia a dia já é trabalho. Por esse motivo, é difícil atender esses pedidos. A situação requer finanças e eu não tenho como fazer, por que tenho um gasto muito grande com o trabalho social que faço nas comunidades”, opinou.

As informações foram veiculadas na Rádio Correio FM.




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