Publicado em: 20 fev 2017

Efraim defende que reforma não mude regras da aposentadoria rural e iguale teto para todos trabalhadores

O deputado federal Efraim Filho (DEM) se posicionou contra as mudanças para aposentadoria dos trabalhadores rurais na Reforma da Previdência, para ele os benefícios devem ser mantidos, porém com mais fiscalização, para que não ocorra a migração dos agricultores para as zonas urbanas. A PEC 287 prevê que idade para se aposentar passe de 55 anos, para mulheres e 60 para homens, para 65 anos, além de cortar um dos benefícios, caso o aposentado  esteja recebendo duas pensões.

Efraim ressaltou que esse é um dos pontos negativos na reforma e o corte desses provimentos podem causar problemas em todo o país. “Entre os pontos que vamos brigar para que seja reformulado é a questão da aposentadoria rural, esse modificarem as regras, tornando-a mais rígida, existirá um efeito colateral do êxodo de agricultores para as cidades. Isso é muito ruim porque vai provocar o inchaço das metrópoles, gerando uma piora na qualidade dos serviços de saúde, educação e até mesmo de segurnaça pública”.

Já o ponto positivo citado pelo parlamentar é a extinção de privilégios encontrados nos modelos da previdência para funcionalismo. “É preciso que se mude esses direitos para os agentes políticos, juízes, promotores e parlamentares. Eles, tem direito a aposentadoria integral, enquanto o trabalhador da iniciativa privada só pode receber até o teto que um pouco mais de três mil.  Nessa parte a reforma vem dizer que está todo mudo igual daqui para frente, ou seja, quem quiser receber mais terá que fazer um fundo de previdência complementar”.

O parlamentar enfatizou também que aposentado rural precisa ser tradado forma diferente do trabalhador urbano, mas que é preciso que haja rigorosidade no combate às fraudes. “O que existe muito hoje em dia nas cidades do interior são pessoas que nunca foram agricultores, nunca pegaram num cabo de uma enxada, mas compram notas fiscais dizendo que compram enxada ou pegam o carimbo de alguns sindicatos que não tem compromisso, isso não é uma regra geral, e aí vão no INSS receber um recurso que ele não tem direito e não merecem”.

Com Blog do Gordinho



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