Publicado em: 24 jan 2014

Distribuição de panfletos mentirosos contra vereadores de Alhandra vira caso de policia

Administração de Alhandra planta o terror e diz que se emendas de vereadores de oposição continuarem na peça orçamentária 2014, a cidade ficará sem iluminação pública (Energisa), sem água (Cagepa) e sem manutenção em prédios e estradas. Puro terrorismo e coisa de quem quer brincar com a inteligência da população! Pois o próprio prefeito já sancionou essas mesmas emendas. Será que ele quer revogar a própria assinatura? Igual ele disse que iria fazer com o documento da Cagepa?

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ESSE É O PANFLETO QUE FOI DISTRIBUÍDO EM EVENTO OFICIAL DA PREFEITURA DE ALHANDRA

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BOLETIM DE OCORRÊNCIA REGISTRADO PELOS VEREADORES DE OPOSIÇÃO PELAS MENTIRAS DISTRIBUÍDAS

A distribuição de panfletos apócrifos com ataques direcionados aos vereadores de oposição, durante um evento oficial da Prefeitura de Alhandra, virou caso de Polícia com registro de Boletim de Ocorrência (B.O), na Delegacia da cidade.

O fato aconteceu em um evento oficial da Secretaria de Educação, quando a esposa do secretário da Administração e o vice-diretor da escola localizada em Mata Redonda distribuíram aos funcionários presentes, folhetos contendo inverdades, notícias improcedentes e tendenciosas que insultavam os vereadores da bancada de oposição. Segundo os próprios parlamentares alvos do ataque, o ato foi em atendimento a um pedido do prefeito de Alhandra.

O folheto, completamente sem sentido tem a clara intenção de enganar a população e confundir os moradores sobre a sessão que será realizada na Câmara de Vereadores, na próxima terça-feira (28), para apreciação de três vetos do prefeito.

O referido folheto fala das emendas apresentadas pelos vereadores de oposição as quais foram sancionadas, publicadas, e já são Leis, fazendo com que as emendas as quais ele se refere não tenham nada haver com os vetos que serão apreciados na sessão.

De acordo com os vereadores Daniel Miguel, Geiza Karla, Moisés Marinho, Neném de Dete, Beto Januário e Lêdo Silva todo esse ato de descontrole da atual gestão, tem como intuito a autorização de 60% de crédito suplementar que foi suprimido pelos vereadores, para que ele use e abuse ao “bel prazer” dentro de um orçamento que ele próprio fez.

Ou seja, o prefeito Marcelo Rodrigues está convocando a população querendo confundir o povo sobre as emendas remanejadas com recursos que já são Leis e tentando empurrar “guela abaixo” uma emenda 08/2013 que só interessa ao prefeito, uma vez que trata da tal autorização.

O vereador Daniel Miguel, presidente da Câmara informou que a prática desta gestão é espalhar boatos pela cidade, para tentar denegrir a imagem dos vereadores de oposição.

“Tomamos a iniciativa de ir até a Delegacia registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) e também iremos protocolar denúncia junto à procuradoria do Ministério Público, pois todos os vereadores consideram que o ataque foi uma falta de respeito com o Poder Legislativo. O prefeito quer ganhar no grito o que não ganha no voto”, declarou o presidente.

Essa confusão sem fim entre Prefeitura e Câmara Municipal, só mostra que a gestão executiva não tem limites para promover a maldade. E desde o começo da gestão, o prefeito e seus auxiliares perseguem incessantemente os vereadores de oposição, principalmente, o presidente da Câmara.

O ato de distribuir mentiras públicas na cidade tem como objetivo único pressionar os parlamentares, uma vez que o gestor quer porque quer uma autorização de 60% a mais no orçamento. O montante requerido equivale a R$ 42 milhões.

Em dezembro a Câmara aprovou, e o prefeito sancionou um orçamento que ele próprio fez no valor de R$ 70 milhões, porém, agora, ele quer mais.

Inclusive esqueceu-se de mencionar as emendas do vereador Beto Januário que também emendou o orçamento para beneficiar a comunidade do Oiteiro com duas unidades de Postos de Saúde da Família (PSF) e que na ocasião da votação, os vereadores de situação (Edielson, Chico, Fernando, Ozana e João Sufoco) votaram contra.

O prefeito por sua vez, e por se tratar de emendas de cunho social que iriam beneficiar diretamente ao povo, não teve outra saída a não ser sancionar as referidas emendas, contrariando até a própria bancada. Ou seja, ele quer que a Câmara o presenteie com um cheque em branco para que use do jeito que quiser, sem precisar pedir autorização e com total desrespeito a função parlamentar que é a de fiscalizar a verba pública.

Portal do Litoral PB com Assessoria




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