Publicado em: 29 ago 2016

Dilma afirma que não vai renunciar e chora ao falar de ditadura e câncer

x2df74a9e9e20160829104547.jpg.pagespeed.ic.ey6pEppSPV

Dilma falou, em depoimento sobre o processo de impeachment no Senado, que seu direito de defesa é apenas uma formalidade, pois, segundo ela, esse não será apreciado. A sessão começou às 9h40, no plenário da Casa, e tem presenças de Lula e Chico Buarque, além de outros artistas e militantes do PT.

“Jamais o faria, porque tenho compromisso com o Estado de direito. Jamais o faria porque nunca renuncio à luta”, disse ela sobre renunciar ao cargo da presidenta.

Ela voltou a se emocionar ao lembrar da ditadura e ao falar do câncer que enfrentou e falou que venceu a morte nessas duas situações. “Hoje, só tenho medo da morte da democracia”, disse ela.

Ela se emocionou no momento em que citava a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas Rio 2016. Aplaudida, Dilma fez pausa, tomou água e retomou a fala. Sobre os aplausos, Ricardo Lewandowski pediu que as pessoas não se “manifestassem”.

Dilma falou dos mais de 54 milhões de votos que teve nas urnas em 2014. Ela citou também que um “governo indireto” quer se instalar e seria usurpador.

A presidenta disse ainda que se Temer assumir de vez será um ataque. Ela falou ainda de uma “descontrução” da Previdência Social.

Dilma alfinetou ainda o ex-presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha. Ela disse que foi chantageada em não deixar que o processo dele fosse aberto em troca do não prosseguimento da abertura do impeachment.

Ela depõe durante 30 minutos, podendo esse tempo ser prorrogado por mais meia-hora.

Veja no vídeo.

Por Lucas Isídio



Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter

O que achou? Comente...