Publicado em: 23 maio 2017

Deputado pede que Governo do Estado reforce policiamento com convocação de concursados

A falta de policiamento nas ruas foi criticada pelo deputado estadual Janduhy Carneiro (Podemos), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nesta terça-feira (23). Como solução, ele sugeriu a convocação dos suplentes aprovados no concurso da Polícia Militar e criticou a possível realização de um novo certame para a corporação.

“Essa questão está tramitando no Judiciário. Precisando que o governo do estado chame em caráter de urgência os suplentes aprovados em todas as etapas do concurso da PM, mas até agora estão na fila esperando a convocação”, disse o deputado.

De acordo com Janduhy, o concurso foi realizado inicialmente com 600 vagas, sendo 520 para a Polícia Militar e 80 para o Corpo de Bombeiro, porém, a organização convocou cerca de 1800 candidatos para a realização das próximas etapas sendo custeadas pelos próprios participantes do concurso.

“Os candidatos que arcaram com as despesas, muitos deles sem a condição financeira. Foram feitos exames de laboratórios, psicológicos e físicos. Alguns foram chamados para fazer o curso de pré-soldados. É sabido por todo a atual defasagem das corporações. A Lei complementar 87/2007 prevê um contingente de 17 mil para a PM, mas temos menos de 9 mil ” ,explicou o parlamentar.

Conforme o deputado estadual, foram geradas mais de duas mil vagas para a Polícia Militar e 100 para os bombeiros, durante a validade do concurso com vacâncias de policiais que se aposentaram, morreram, receberam promoção, foram expulsos e outros exonerados.

“Essas vagas foram confirmadas pelos boletins internos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Ao longo de 2 anos, foram realizadas diversas tentativas de sensibiliza o governo para a nomeação dos suplentes, mas todas sem sucesso, sob a alegação da Lei de Responsabilidade Fiscal, falta de recursos e outras justificativas. O que me surpreende é que o secretário de segurança disse que faz necessário a realização de novo concurso, mesmo tendo um quadro de suplentes que estão aprovadas em todas as etapas, e não cabe a realização de um novo certame em 2018, que é um ano eleitoral. É uma questão de bom senso”, denunciou Janduhy Carneiro.

 

 

 

 

Assessoria




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