Publicado em: 30 ago 2017

Corretor é preso suspeito de agir com amigo em fraudes na negociação de imóveis e emissão de cheques roubados em João Pessoa

O corretor de imóveis Rodrigo Oliveira de Melo, 35 anos, e o falso corretor Jefferson Freitas de Lima, 26 anos, foram presos no bairro dos Bancários, em João Pessoa, nesta quarta-feira (30), suspeitos de negociar imóveis de forma fraudulenta e emissão de cheques roubados. O prejuízo ultrapassa os R$ 200 mil, segundo informou o delegado de Defraudações (DDF) da Capital, Lucas Sá.

A DDF chegou aos suspeitos após denúncia apresentada por seis vítimas deles, que estavam sendo enganadas em diversas negociações. De acordo com a Polícia Civil, uma das vítimas chegou a fazer um depósito no valor de R$ 54 mil, na conta da esposa de Rodrigo, acreditando que estava depositando os valores na conta do proprietário.

Ainda segundo a Polícia Civil, os suspeitos chegaram a marcar um encontro em uma agência bancária, informando que seria para o financiamento do imóvel, mas, conforme o delegado, tudo não passava de um golpe, descoberto na manhã desta quarta, após o verdadeiro proprietário do imóvel ter sido localizado pela DDF, ouvido e negando toda a versão apresentada pelos suspeitos.

“Ao total, a DDF localizou 06 vítimas dos suspeitos Rodrigo e Jefferson, que causaram um prejuízo superior a R$ 200 mil no comércio de João Pessoa. Existem informações de que os suspeitos atuam ainda com a emissão de cheques bancários roubados e já fizeram diversas negociações fraudulentas de imóveis”, explicou o delegado Lucas Sá.

Os dois suspeitos foram presos em flagrante e vão responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Rodrigo responderá ainda, pelo crime de exercício de atividade com violação de infração administrativa, uma vez que está suspenso pelo CRECI há mais de um ano.

“ A DDF seguirá em diligências em busca de localizar mais dois suspeitos que participaram da negociação – dois outros corretores de imóveis e orienta que as demais vítimas dos suspeitos compareçam à Delegacia. PC em ação”, adiantou Lucas Sá.




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