Publicado em: 23 out 2016

Corpo de universitário morto em blitz policial na PB chegará a Alagoas neste domingo

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O corpo do universitário alagoano morto por policiais na paraíba, após supostamente ter furado uma blitz, deve chegar a Alagoas neste domingo (23).

Cícero Maximino da Silva Júnior, mais conhecido como Eduardo Júnior, 21, teria viajado para a Paraíba para visitar um amigo, e teria sido baleado na cabeça após furar uma blitz no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na Paraíba.

Segundo a versão dos policiais o jovem estaria armado e sob posse de celulares supostamente roubados, versão contestada por amigos e pelo condutor da motocicleta, que negam que o jovem tivesse conduta violenta ou estivesse portando arma de fogo.

Nesse sábado, familiares de Eduardo estiveram no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, para reconhecimento e liberação do corpo do jovem. Antes de ser liberado, o corpo do estudante ainda deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal da Paraíba.

VEJA NOTA EMITIDA PELA POLICIA MILITAR DA PARAIBA:

NOTA

A Polícia Militar vem a público informar que, sobre a ocorrência da blitz do bairro de Manaíra, realizada na noite dessa sexta-feira (21), em João Pessoa, quando dois homens em uma moto tentaram atropelar os policiais que realizavam a ação e um dos ocupantes teria tentado sacar uma arma contra um PM que reagiu, segundo a versão dos participantes da blitz, o fato já está sendo acompanhado pela Polícia Civil, a qual foi entregue a arma apreendida no local do fato e apresentado para prestar esclarecimentos o policial que reagiu contra a ação da dupla.

O local escolhido para a referida blitz atendeu aos casos e denúncias de assaltos que vinham sendo registrados nos últimos dias nos bairros de Manaíra e Bessa, que tinham como suspeitos homens de moto, situação que também deve ser investigada, já que na bolsa de um deles foram encontrados celulares e documentos de terceiros.

A Polícia Militar vai esperar a conclusão dos procedimentos de praxe que são realizados em casos como esses e está prestando toda a assistência jurídica e psicológica para o policial que estava na situação, refutando desde já qualquer julgamento que não seja com base em provas e procedimentos previstos em lei, como vem sendo especulado desde o momento do fato.

 

Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Polícia Militar

 

 




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