Publicado em: 11 jan 2015

Casal que sofreu sequestro relâmpago garante que não volta mais à Paraíba

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“Eles disseram que a hora do embarque de volta para casa será uma alívio e esperam nunca mais voltar à Paraíba” disse o escrivão da Polícia Cívil, Marízio Coutinho, sobre o casal de turistas que sofreu um sequestro-relâmpago na madrugada desta sexta-feira (9) em João Pessoa. Segundo ele, “o casal disse ter vivido experiências que nunca tiveram, momentos de terror”.

O casal, que é do Pará, foi assaltado e feito refém por três homens, sendo que dois estavam armados. Eles foram abordados quando chegavam à pousada em que estavam hospedados, no bairro de Manaíra, na orla de João Pessoa, por volta das 2h, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo a polícia, os dois reféns saíram em um carro, foram ameaçados pelos criminosos à procura de agências bancárias para realização de saques. A polícia explicou que o casal relatou ter feito todo o percurso de Tambaú, Bessa até um Motel na BR-230, no trecho conhecido como Estrada de Cabedelo, na Grande João Pessoa. No local, os sequestradores assaltaram outras duas pessoas, um taxista e o passageiro.

Depois disto, de acordo com Marízio Coutinho, os criminosos levaram o casal para a pousada onde estavam hospedados, sempre com armas apontadas para suas cabeças. Ao chegar no local, o casal ainda presenciou os criminosos realizarem um arrastão em toda a pousada.

“Eles foram muitos ousados, muito ‘caras de pau’”, definiu a delegada Tereza Nogueira sobre a ação dos criminosos. Para ela, essa não foi uma ação de amadores. Houve, segundo a delegada, “pelo menos duas pessoas com cabeças que pensaram tudo bem calculado”.

Após serem soltos pelos assaltantes, as duas vítimas procuraram a polícia para registrar a ocorrência. O sequestro relâmpago foi registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disp), em Manaíra, mesmo local onde o dono da pousada e o taxista procuraram o auxílio da polícia.

O G1 entrou em contato com o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disp), em Manaíra, que informou não ter mais dados sobre o caso, remetendo o caso à Delegacia do Turista. Lá, não
também não há informações sobre a prisão do suspeitos.




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