Publicado em: 8 jan 2014

Barbosa antecipa recesso, mas pode assinar mandado de prisão de João Paulo Cunha

1377099135544-joaquim-barbosaA onda de frio intenso registra novos recordes nos Estados Unidos e já forçou o cancelamento de mais de 2 300 voos nesta terça-feira. No Central Park, em Nova York, a temperatura registrada, -16º Celsius, é a mais baixa da história. Com os ventos, a sensação térmica deverá atingir -26ºC. Até mesmo ursos polares e pinguins em zoológicos foram colocados em locais fechados. Abrigos públicos estão lotados com moradores de rua que tentam escapar do frio e, no estado do Kentucky, um preso que havia fugido da cadeia pediu para voltar. Segundo autoridades locais citadas pela agência Associated Press, o homem de 42 anos identificado como Robert Vick escapou de um presídio em Lexington no domingo, mas acabou ligando para a polícia para escapar do frio. Ele foi submetido a exames e levado de volta ao complexo correcional.

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, antecipou o recesso nesta terça-feira (7). Inicialmente, ele trabalharia até a próxima quinta-feira (9) e repassaria o plantão do Supremo para a ministra Cármen Lúcia.

Mesmo de férias, porém, ele ainda pode assinar o mandado de prisão do deputado João Paulo Cunha.

De acordo com a defesa de Cunha, o deputado está em Brasília e apenas aguarda a determinação judicial para se apresentar à polícia.

Na última segunda-feira (6), Barbosa negou os recursos do deputado e decidiu pelo cumprimento imediato das penas.

O deputado foi condenado a seis anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Cunha também foi considerado culpado por lavagem de dinheiro, mas como recebeu quatro votos pela absolvição, terá direito a novo julgameto.

Durante o recesso de Barbosa, quem preside temporariamente o Supremo é a ministra Cármen Lúcia. No entanto, como não é relatora do mensalão, ela não pode determinar a prisão dos condenados, a menos que seja provocada por um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O Supremo não sabe informar o que motivou a antecipação das férias de Joaquim Barbosa. Ele retorna ao trabalho em fevereiro, quando acaba o recesso do Judiciário.

Portal do litoral PB com R7




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