Publicado em: 28 set 2016

Bancários decidem manter a greve após reunião terminar sem acordo

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A reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desta terça-feira (27) terminou sem acordo, e os bancários decidiram manter a greve. Uma nova rodada de negociações foir marcada para quarta-feira (28), às 15h.

No 22º dia de greve, 13.449 agências e 36 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas, segundo o último balanço da Contraf-CUT. É a greve mais longa já realizada pela categoria dos bancários.

Veja a situação nos estados:

Acre
Segundo o Sindicato dos Bancários do Estado do Acre (Seeb-AC), 48 agências estão com as atividades paralisadas. Durante a greve, apenas nove, das 57 agências, estão funcionando no estado.

Alagoas
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Alagoas, cerca de 90% das agências aderiram ao movimento grevista, mesmo número do balanço divulgado na semana passada.

Amapá
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Sintraf) no Amapá, cerca de 650 trabalhadores aderiram à greve, correspondendo a cerca de 70% da categoria e 28 agências tiveram as atividades paralisadas.

Ceará
Houve adesão de 430 das 562 agências no estado, que representa 76,5% do total. O balanço é do sindicato da categoria. Nesta segunda-feira (26), das 259 unidades existentes em Fortaleza, 208 fecharam, ou seja, 80%. Já no interior, das 303 agências, 222 ficaram sem funcionar, que representa 73,2%.

Espírito Santo
A greve dos bancários afeta 353 agências do Espírito Santo, o que representa 78% do total. Na Grande Vitória, estão paralisadas todas as 40 agências da Caixa, 56 entre as 58 agências do Banestes, 43 entre as 44 agências do Banco do Brasil, 15 entre as 15 agências do Santander, 15 entre 15 agências do Itaú, 15 entre 15 agências do Bradesco, uma agência do Banco Safra e cinco entre as cinco agências do HSBC.

No interior, estão fechadas 45 entre as 48 agências da Caixa, 46 das 56 agências do Banestes, 57 das 60 agências do Banco do Brasil, quatro das quatro agências do Bradesco, quatro, das quatro agências do Itaú, duas das duas agências do HSBC.

Goiás
De acordo com o presidente do sindicato, Sérgio Luiz da Costa,”a adesão é muito forte, em bancos como a Caixa Econômica, por exemplo, temos quase 100% das agências sem funcionar”.

Mato Grosso
A greve dos bancários em Mato Grosso completou três semanas com adesão de mais de 270 agências em 100 municípios. Em Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Cáceres, Sinop e Tangará da Serra as agências estão com o atendimento completamente suspenso, segundo balanço do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT).

Mato Grosso do Sul
A greve dos bancários completa 22 dias com 92% das agências fechadas em Campo Grande e região, segundo informou o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região. Das 160 agências, 148 estão sem atendimento ao público.

Minas Gerais
Último balanço do Sindicato dos Bancários de BH e Região informa que 74,6% das agências estavam fechadas para atendimento presencial até esta segunda-feira (26), totalizando 562 das 753 unidades. O sindicato representa trabalhadores na capital mineira e outras 54 cidades.

Pará
A greve nacional dos bancários chegou ao 22º dia nesta com 447 agências públicas e privadas paralisadas em Belém e nos demais municípios do Pará, de acordo com o Sindicato dos Bancários do estado. O número corresponde a 89% do total de agências do Pará, segundo o sindicato.

Paraíba
A adesão ao movimento na Paraíba atinge 90,58% das agências, de acordo com balanço do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no estado (Seeb-PB). Ainda segundo o sindicato, em todo o estado, das 138 agências existentes, 125 aderiram à greve.

A greve dos bancários completou três semanas nesta terça-feira (27) e mantém 166 agências fechadas em Ribeirão Preto (SP), de um total de 215, o que representa 77% dos bancos da cidade. Para os clientes que precisam do serviço dos bancos, 49 agências estão funcionando em horário comercial na cidade de Ribeirão Preto.

Andamento da negociação
A última proposta apresentada pelos bancos no dia 9 de setembro foi de reajuste de 7% para os salários e benefícios, mais abono de R$ 3.300 a ser pago até 10 dias após a assinatura do acordo. A proposta foi recusada pelos sindicatos.
Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

 

G1




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