Publicado em: 5 jun 2014

Aprovados no concurso da educação em João Pessoa ainda esperam nomeação

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Em novembro de 2013, a Prefeitura Municipal de João Pessoa lançou o edital para realização do concurso público para os cargos de carreira dos profissionais em educação e agente educacional. Organizado pela Fundação Getúlio Vargas, o concurso teve mais de 50 mil candidatos inscritos para as 1300 vagas oferecidas. Destaca-se a alta concorrência do concurso, chegando até 121,43 por vaga, como no caso de Agente Educacional I.

O certame teve sua prova aplicada em janeiro de 2014 e, após todas as etapas de avaliação, teve o resultado divulgado pela FGV em março de 2014. Mais de 5000 candidatos foram aprovados para as 1300 vagas para os cargos de Professor de Educação Básica II, Professor de Educação Básica I, Agente Educacional I, Orientador Educacional, Psicólogo Escolar Assistente Social Escolar e Supervisor Escolar. Depois de um concurso tão disputado, os candidatos aprovados ainda estão à espera de serem nomeados pela Prefeitura o mais rápido o possível.

Segundo Moysés Siqueira, aprovado para Professor de História, “os professores esperavam ser convocados assim que o concurso fosse homologado. O Secretário de Educação e Cultura, Sr. Luiz de Sousa Junior, falou para a imprensa que o Prefeito não ia brincar de fazer concurso público, que logo que for homologado o resultado, seria iniciada a nomeação. Ele falou que seria até “numa lapada só” para chamar atenção de que todos seriam chamados de uma só vez”.

Aprovado para o cargo de Professor de Educação Física, Lauro Xavier Neto afirma que “a realidade das escolas municipais de João Pessoa hoje é a do contrato por tempo determinado. O temporário custa menos para a prefeitura, mas a qualidade também é bem menor, pois a carreira é um dos pontos fundamentais para uma política de educação de qualidade. Professores e funcionários que ganham mal e não tem estabilidade prestam também um mal serviço e tem pouco comprometimento com seu trabalho. Além de estar mais preparado, o concursado se envolve de forma mais duradoura a realidade da escola e da comunidade. Não entendo como os gestores não querem mudar essa situação?”.

Os aprovados continuam esperando a convocação e nomeação para as 1300 vagas oferecidas no referido concurso. Com o passar desse precioso tempo, as escolas municipais provavelmente vão ficar mais um semestre com déficit de professores e profissionais, além do exagerado número de temporários.  Assim, o município joga fora a oportunidade única do passo qualitativo para educação que a população de João Pessoa tanto espera.

 

Assessoria




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