Publicado em: 25 out 2014

Após confusão, Coligação pede afastamento de comandante da polícia

Após confusões entre as duas coligações que disputam o segundo turno das eleições de 2014, a coordenação jurídica da “Vontade do Povo” ingressou com representações na Polícia Federal e na Justiça Eleitoral pedindo o afastamento do comandante da polícia.

No início da tarde deste sábado (25), policiais civis e militares estiveram em um dos comitês de campanha da coligação de Cássio Cunha Lima (PSDB) para averiguar uma denúncia anônima. Os advogados da coligação, no entanto, não permitiram a entrada dos policiais devido à falta de mandado judicial.

Pouco tempo depois da chegada da polícia, militantes das duas coligações chegaram ao local e houve provocações.

O advogado Harrisson Targino, da coligação de Cássio, afirmou que houve uma abordagem abusiva por parte da polícia. Harrisson ainda acredita que existe uma desigualdade na investigação policial de ocorrências de uma das coligações em detrimento de outra. O advogado ainda destacou que está ingressando com três Ações de Investigação Judicial Eleitoral contra a coligação “A Força do Trabalho”, e que isso teria motivado tal reação por parte deles.

O secretário de segurança do estado, Cláudio Lima, afirmou que a polícia estava cumprindo com o seu dever de investigar e apurar as denúncias. Cláudio Lima ainda descartou que tenha havido abusos por parte da polícia.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba emitiu uma nota sobre o caso. Confira:

NOTA OFICIAL

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba informa que diante da denúncia feita durante a sessão extraordinária deste sábado, de que policiais civis e militares tentaram invadir local de atividade da campanha da Coligação A Vontade do Povo, em Cabedelo, com a revista de veículos de advogados da citada coligação, de forma abusiva, tomou todas as providências cabíveis objetivando esclarecer os fatos em toda sua extensão. O presidente da Corte, desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, acionou o procurador regional eleitoral, Rodolfo Alves, o juiz e a promotora da 57ª Zona Eleitoral, bem como a Polícia Federal, para se deslocarem ao local e adotar as providências pertinentes. O caso está sendo apurado na sede da Polícia Federal para onde foram conduzidos os envolvidos no incidente e, constatado qualquer abuso, serão tomadas as providências legais cabíveis.

PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DA PARAÍBA

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ClickPB




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